Devido à complexidade e dificuldade, o tratamento do câncer é realizado por uma equipe multidisciplinar. Dentre os profissionais envolvidos, o oncologista clínico é aquele que está presente em todas as fases do processo. Mas exatamente qual a função desse profissional e por que ele é tão importante?
O oncologista clínico é responsável por direcionar o tratamento sistêmico do paciente. É ele quem identifica as suas necessidades e o encaminha para realizar quimioterapia e procedimentos específicos com outros especialistas, como cirurgião oncológico e radioterapeuta. O profissional está envolvido em todas as etapas do tratamento do câncer, desde o diagnóstico até a cura ou, em casos avançados, a condução de medidas paliativas para aumentar o tempo e a qualidade de vida do paciente.
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O oncologista que optar pela área científica tem um amplo campo de atuação, principalmente nos estudos que objetivam determinar os fármacos mais efetivos para o tratamento de um determinado câncer. Devido a esses avanços, os novos medicamentos são bem específicos, conseguindo atuar de formas diferentes no tumor, com efeitos colaterais reduzidos. Outro campo dentro da pesquisa bastante promissor é o mapeamento dos genes, fatores desencadeantes, supressores tumorais, proto-oncogenes e receptores participantes na formação ou desenvolvimento do câncer.
A especialidade é uma daquelas em que é necessário uma grande força psicológica, pois o convívio com a morte é constante. Por outro lado, ver um paciente curado traz uma alegria capaz de renovar toda a energia.
A possibilidade de trabalhar em horários predeterminados permite que o oncologista possa organizar melhor a sua rotina fora do hospital. Como a demanda por esse profissional é alta em quase todos os lugares do Brasil, quem optar pelo trabalho em clínicas e hospitais pode escolher entre a agitação dos grandes centros ou a calmaria do interior.
Ser capaz de manter uma boa relação médico-paciente é a maior virtude de um médico oncologista, pois o sucesso do tratamento depende desse contato. Por isso, para trabalhar nessa área médica é preciso ter acima de tudo empatia, principalmente na hora de passar as informações e os fatos relevantes para que o paciente e seus familiares se sintam confiantes e motivados a vencer a doença.
O profissional recebe um bom salário comparado a outras especialidades. Os ganhos variam de R$ 5.500 a R$ 10.500, dependendo do hospital ou clínica especializada, região e experiência.
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