Atualizado em 16/02/2024
Aqui, no Brasil, a disputa para entrar na faculdade é grande! Alguns cursos chegam a ter uma média de 100 candidatos por vaga, especialmente nas universidades públicas. Segundo o site Guia da Carreira, a faculdade de Medicina é a graduação mais cara do país. Os preços variam de R$ 5.000 a mais de R$ 12.000. A maioria das mensalidades custa entre R$ 7.000 e R$ 8.000, podendo configurar um sonho distante para muitos.
Mas por que a faculdade de Medicina é tão cara no Brasil?
As universidades argumentam que manter a estrutura complexa do curso requer maior disponibilidade e manutenção de laboratórios, materiais especiais e professores especializados, além dos hospitais-escolas que algumas universidades possuem em seus espaços.
Diante desse cenário, as instituições estrangeiras se tornam mais atrativas e acessíveis para os que sonham em praticar a Medicina, e a possibilidade de revalidar o diploma e exercer a profissão no Brasil faz com que esse projeto seja ainda mais possível — e, claro, interessante. Quer saber quais países são boas opções para cursar Medicina? Continue a leitura!
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5 países para estudar Medicina fora do Brasil
Perto ou longe, diversos países representam opções de qualidade para estudar Medicina. Veja cinco delas e escolha a melhor para você.
1. Argentina
Nada melhor do que começar essa lista com nossos vizinhos. E o primeiro deles é a Argentina, destino de muitos brasileiros que buscam formação fora do país. Por lá, a Universidad de Buenos Aires (UBA), localizada na capital, é considerada uma das melhores instituições de ensino da América Latina. A Universidad Nacional de Rosario (UNR) é outra que tem destaque em ensino na área de Saúde.
Para ter acesso aos cursos oferecidos nas universidades argentinas, não é preciso fazer vestibular ou qualquer outro tipo de prova. Esse é um fato que atrai muito a atenção de brasileiros, já que torna o acesso ao curso de Medicina mais fácil.
Para se inscrever no curso, no entanto, é necessário validar o diploma do ensino médio na Argentina. É preciso, ainda, fazer um curso de nivelamento básico sobre o sistema de saúde, que tem duração de um a três meses. O conhecimento de espanhol também é essencial para acompanhar as aulas.
As universidades públicas, como a UBA e a UNR, são gratuitas. Já as universidades particulares oferecem cursos de qualidade com mensalidades mais acessíveis. Os custos mensais podem variar entre R$ 700 e R$ 1.400.
2. Paraguai
Ainda pela nossa vizinhança, o Paraguai é outro país que tem recebido muitos brasileiros. Assim como na Argentina, as universidades do país não aplicam prova de seleção. Além disso, os baixos custos de vida tornam a experiência ainda mais acessível. Por conta da proximidade com a fronteira do Brasil, também é possível estudar nas instituições do país vizinho e viver em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Mas, antes de escolher a melhor faculdade, uma dica: pesquise por instituições que funcionam com permissão do Ministério da Educação do Paraguai. Esse passo é essencial, pois, por conta da alta procura, muitas delas funcionam sem a autorização do órgão.
3. Portugal
Seguindo para o Velho Continente, chegamos a Portugal. E, antes que se assuste com a possibilidade de ser um lugar caro, saiba que o país tem um dos menores custos de vida da Europa.
Portugal tem algumas das melhores e mais tradicionais universidades europeias, com destaque para Universidade de Lisboa, Universidade de Coimbra e Universidade do Porto. Mesmo que todas essas sejam públicas, ao contrário do que é feito no Brasil, é cobrada uma mensalidade (ou propina, como é chamada no país). Essa taxa tem valor mais baixo do que o praticado em instituições particulares. Algumas delas também oferecem valores especiais para alunos internacionais provenientes de países de língua portuguesa, como o Brasil.
A maioria dessas instituições aceita a nota do Enem, desde que feito nos últimos três anos, para o processo seletivo.
4. México
O México é um país rico em cultura, história e tradições. Estudar Medicina lá oferece a oportunidade de mergulhar em uma nova cultura, aprender espanhol e interagir com uma população diversificada. Isso pode enriquecer significativamente sua experiência educacional e pessoal.
Uma vantagem de estudar Medicina no México é a abundância de oportunidades de experiência clínica. Os estudantes têm a chance de trabalhar em hospitais locais e centros de saúde desde cedo, ganhando experiência prática valiosa e interagindo com uma variedade de pacientes e condições médicas.
De acordo com o QS University Ranking 2024, no topo do ranking das melhores universidades da América Central está o Tecnológico de Monterrey, ocupando também a quarta posição da América Latina. Essa universidade privada é uma das mais renomadas do México, onde se formou o dr. Cadu Carlomagno, docente Afya-Medcel.
5. Bolívia
A Bolívia também é uma opção mais acessível para quem pretende estudar Medicina no exterior. A experiência prática acontece logo nos primeiros anos da graduação. O curso tem duração de seis anos, seguidos por um ano de internato ou estágio. Durante esse período, os estudantes recebem uma educação abrangente em Ciências Médicas, incluindo teoria e prática clínica.
Em 2019, um relatório divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores apontou que a Bolívia concentrava o maior número de estudantes no curso de Medicina, seguida da Argentina e do Paraguai.
Pontos de atenção para estudar Medicina no exterior:
1. Custo de vida e mensalidades: avalie os custos associados à vida no país de destino, incluindo moradia, alimentação, transporte e despesas pessoais. Além disso, verifique as mensalidades da instituição de ensino e se há oportunidades de bolsas de estudo ou assistência financeira disponíveis;
2. Requisitos de visto e imigração: familiarize-se com os requisitos de visto e imigração do país onde você planeja estudar. Certifique-se de entender os procedimentos de aplicação, prazos e documentos necessários para garantir uma transição segura para o país de destino;
3. Idioma e adaptação cultural: considere o idioma predominante do país de destino e avalie sua proficiência nessa língua. Se necessário, pense em participar de cursos de idiomas antes de sua mudança. Além disso, esteja preparado para se adaptar a uma nova cultura.
Leia também: Vale a pena fazer medicina no exterior?
Como trabalhar no Brasil com diploma de faculdade estrangeira?
Estudar em outro país proporciona diferentes experiências culturais e únicas, tanto educacionais quanto de vida. E, se você pretende voltar para o Brasil e atuar como médico por aqui, temos uma boa notícia: sim, é possível. Para isso, é preciso revalidar o diploma médico.
A revalidação é necessária para equiparar o currículo médico da formação no exterior com o nível exigido no Brasil. Assim, o médico se prepara para atuar seguindo todas as diretrizes brasileiras.
Para revalidar o diploma, é preciso se inscrever no programa de revalidação. Ele é realizado em duas etapas: uma prova teórica objetiva e uma fase com avaliação das habilidades clínicas.
Preparar-se para essa avaliação é essencial, já que seu custo é alto, assim como o nível de exigência dos testes.
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Referências:
Guia da Carreira. Disponível em: https://www.guiadacarreira.com.br/blog/descubra-quanto-custa-uma-faculdade-de-medicina. Acesso em: 15 fev. 2024.
Top Universities. Disponível em: https://www.topuniversities.com/latin-america-caribbean-overall. Acesso em: 15 fev. 2024.