Hey, tudo bem???

O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é uma doença caracterizada por hiperglicemia detectada pela primeira vez durante a gravidez, com níveis glicêmicos sanguíneos que não atingem os critérios diagnósticos para DM na ausência de gestação. E, em agosto deste ano, teve uma atualização no tratamento farmacológico da DMG da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) que você precisa saber, já que é ela que dita as diretrizes para a Febrasgo e o Ministério da Saúde. Então é bom ficar ligado, pois é um prato cheio para as provas deste ano e uma dica super quentíssima!Eu vou deixar o link da atualização na íntegra para você. Bora ficar por dentro!!!

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Atualização no tratamento da Diabetes Mellitus Gestacional

O tratamento de escolha continua sendo a insulinização em mulheres tanto com DM tipo 1, quanto tipo 2, suspender os hipoglicemiantes orais (se fazem uso) e entrar com uso de insulina. No DM franco (Overy Diabetes), aquele que foi diagnosticado na gestação, também entrar direto com a insulinização. No DMG refratária há 2 semanas de dieta e atividade física, entrar com insulinização.

E fica esperto, a mudança foi no momento em que se entra com insulina, antes, entrava quando tinha 30% dos valores glicêmicos nessas 2 semanas. Nessa nova atualização, já entra com insulina quando:

Com relação às doses:

Dose inicial 0,5UI/kg/dia, insulina NPH (ajusta com glicemia pré-prandial) e insulina regular (ajusta com a glicemia pós-prandial).

Nos casos de difícil controle pós prandial e para DM tipo 1, pode utilizar a insulina rápida e ultrarrápida. Em pacientes com DM1 e DM 2 prévios à gestação que já faziam uso de análogos de insulina prolongada, pode manter o uso as que forem permitidas na gestação. Lembrando que deve haver ajustes individualizados, de uma a duas semanas, baseados no monitoramento diário da glicose.

Metformina

A metformina pode ser usada na gestação, mas somente quando for inviável o acesso à insulina, má adesão, coadjuvante a altas doses de insulina (maior que 2UI/kg/dia sem controle adequado) ou ganho de peso fetal ou materno excessivo. E abre olho, pois tem que justificar em prontuário médico e é recomendado assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. Lembrando que a glibenclamida é contraindicada.

Insulina

É recomendado aumentar a dose de insulina e intensificar a monitorização da glicose por até 72 horas após o uso de corticoides para a gestante que tenha indicação de uso de corticosteroide para promover amadurecimento pulmonar fetal.

Com relação à insulina pós-parto: no DMG, retira insulina. No DM prévio à gestação, reintroduz metformina (se fazia uso) e reajusta a dose de insulina, reduz 50% da dose do 1° trimestre ou 70% da dose do 3° trimestre.

Uma outra pequena atualização é recomendação do uso de AAS (ácido acetilsalicílico) em doses de 75 a 100 mg/dia para gestantes com DM1 ou DM2 pré-gestacional. O uso deve ser iniciado entre 12 e 20 semanas de gestação, preferencialmente antes da 16ª semana de gestação, e deve ser mantido até o parto.

Bons estudos!!!

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28/9/23
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