ntigamente, quando um casal tentava engravidar, era comum fazer exames e procurar possíveis problemas de infertilidade somente nas mulheres, ou, pelo menos, começar a busca somente nela.
Hoje, existem diversas pesquisas que mostram que a infertilidade masculina também é uma grande causa da infertilidade entre casais.
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Quando um casal está tentando ter filhos e não consegue, o ideal é que os dois procurem ajuda médica. A mulher deve procurar um médico ginecologista, enquanto o homem deve procurar um médico urologista, que investigará possíveis problemas de ereção, ejaculação e, também, pedirá exames, como o de contagem de espermatozoides: o espermograma – para avaliar tanto a quantidade de espermatozoides como, também, a qualidade deles.
Principais fatores
- Diminuição do número de espermatozoides;
- Pouca mobilidade dos espermatozoides;
- Espermatozoides anormais;
- Ausência da produção de espermatozoides;
- Vasectomia;
- Dificuldade de ereção;
- Doenças Sexualmente Transmissíveis;
- Tabagismo;
- Varicocele;
- Medicamentos e Drogas;
- Obesidade;
- Doenças psiquiátricas.
A idade
A idade do homem é um fator que deve ser considerado. Apesar de sabermos que se o homem conseguir uma ereção, independentemente da idade, ele pode ter filhos, com o tempo, a produção de espermatozoides diminui.
Existem casos de homens que já tiveram filhos mais jovens e, em pouco tempo, já experienciam uma queda de produção e qualidade em seus espermatozoides. Mas também é importante mencionar que o fator idade deve ser bem menos considerado nos homens no que nas mulheres.
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Inseminação no SUS
Existem nove unidades hospitalares no Brasil que oferecem tratamento para infertilidade através do SUS (Sistema Único de Saúde): Uma no Distrito Federal, três no estado de São Paulo, uma no estado de Minas Gerais, duas no estado do Rio Grande do Sul, uma no estado de Pernambuco e uma no estado de Rio Grande do Norte.
O tempo de espera e número de tentativas autorizadas irá depender de cada serviço, definidas pelo gestor local.
Para ser considerado digno de tratamento, o casal deve obter o diagnóstico depois de ter relações sexuais sem utilização de método contraceptivo durante o período de 1 a 2 anos, sem resultar em gravidez. Exames serão solicitados e, assim, o casal poderá entrar na fila.
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