Saber quais são os principais tipos de cardiopatias e como o tema pode cair na prova de Residência Médica é um passo importante para garantir a sua aprovação.

Sem dúvida, as cardiopatias são uma das temáticas mais cobradas na prova de Residência Médica em Cardiologia. Sendo assim, se você está se preparando para prestar esse tipo de exame, conte com a Medcel Afya para a sua preparação.

Neste material, vamos explicar o que é uma cardiopatia, quais são os principais tipos, as causas, fatores de risco e medidas de prevenção. Acompanhe a leitura e garanta a sua revisão de um conteúdo que pode fazer a diferença na hora da prova.

Afinal o que é cardiopatia?

Em tese, as cardiopatias são doenças — que podem se desenvolver de forma assintomática ou não — que afetam todo o sistema cardiovascular. Além disso, essas doenças também podem causar comorbidades e afetar a função de outros órgãos vitais.

Elas podem variar desde problemas leves, que não causam sintomas importantes, até quadros muito graves. Exemplo clássico são as doenças que levam à insuficiência cardíaca, que reduzem a qualidade de vida e ainda podem evoluir para morte súbita.

Em geral, essas doenças podem ser classificadas em várias categorias, que incluem doenças das artérias coronárias, disfunções das válvulas cardíacas, miocardiopatias e alterações congênitas do coração.

O que causa as cardiopatias?

Em linhas gerais, as principais causas que podem ser cobradas nos processos seletivos de Residência Médica são:

  • herança familiar;
  • fatores genéticos;
  • estilo de vida não saudável;
  • sedentarismo;
  • idade avançada;
  • infecções recorrentes;
  • obesidade;
  • hipertensão arterial;
  • diabetes.

Quais os principais tipos de cardiopatias?

Listamos as principais doenças que caracterizam as cardiopatias. Vejam quais são!

Insuficiência cardíaca (IC)

Começamos com insuficiência cardíaca porque esse assunto é bastante cobrado nos processos de seleção de Residência. Essa é uma condição peculiar, pois pode resultar de várias causas e, inclusive, é vista como a principal consequência de cardiopatias não tratadas ou com intervenção tardia.

Nas provas, esse tema costuma cair associado a outras doenças cardiovasculares. Nesse sentido, convém ficar atento ao enunciado da questão e se concentrar nas principais características dessa doença.

Vale destacar, ainda, que a IC é influenciada por múltiplos fatores de risco. Logo, reconhecer os sintomas, causas e fatores de risco é crucial em Cardiologia. Igualmente relevante é ter em mente a importância de orientar os pacientes sobre as medidas preventivas.

Em geral, isso inclui mudanças no estilo de vida, que visam melhorar a qualidade de vida e ainda diminuir o risco de complicações graves.

Sintomas

Os principais sintomas da IC dependem do nível de comprometimento do quadro. No entanto, os mais comuns são:

  • parestesia e edema nos membros inferiores;
  • dispneia;
  • chiado e tosse persistente;
  • cansaço extremo;
  • fraqueza generalizada;
  • aumento de peso rápido;
  • dor torácica;
  • palpitações.

Causas

  • Doença Arterial Coronariana (DAC): resulta do estreitamento das artérias coronárias que compromete o suprimento de sangue ao coração;
  • infartos: associado aos danos ao músculo cardíaco decorrente da isquemia;
  • hipertensão arterial: consequência do trabalho forçado para bombear o sangue em condições anormais;
  • outras miocardiopatias: doenças reumáticas, alterações congênitas e doenças de Chagas também levam ao quadro.

Arritmia cardíaca

Esse tipo de cardiopatia surge por distúrbios do ritmo do coração, que podem causar batimentos cardíacos irregulares — lentos ou rápidos — e prejudicar o funcionamento do aparelho cardiovascular.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são:

  • dispneia;
  • palpitações;
  • cansaço extremo;
  • sensação de pressão ou dor precordial;
  • sudorese nas extremidades;
  • síncope, com perda da consciência ou não.

Causas

As arritmias cardíacas podem surgir por uma variedade de fatores. A maioria está associada às doenças cardíacas crônicas pré-existentes, desequilíbrios eletrolíticos e também ao estilo de vida.

Porém, as condições mais prevalentes são:

  • histórico familiar;
  • mal formação genética;
  • envelhecimento;
  • tabagismo;
  • sedentarismo.

Doença Arterial Coronariana (DAC)

A DAC é uma das cardiopatias caracterizadas pelo estreitamento das artérias coronárias devido ao acúmulo de placas de gordura. Isso pode levar ao bloqueio do vaso causando uma redução do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. Esse quadro é bem prevalente e é um dos que exigem mais intervenções em Cirurgia Cardiovascular.

Sintomas

Em termos de diagnóstico, os sintomas da DAC são:

  • mal-estar generalizado, mesmo em repouso;
  • sintomas semelhantes de infarto do miocárdio;
  • dor precordial intensa e prolongada;
  • sudorese intensa;
  • náuseas e vômitos;
  • falta de ar severa;
  • síncope;
  • angina;
  • fadiga e cansaço extremo;
  • batimentos cardíacos irregulares.

Causas

A aterosclerose é a principal causa de desenvolvimento desse quadro. Isso resulta da deposição de placas de gordura, colesterol, assim como de outras substâncias que se acumulam nas paredes das coronárias.

Destacamos os principais fatores que contribuem para a aterosclerose:

  • dislipidemias;
  • histórico familiar;
  • tabagismo;
  • diabetes;
  • falta de atividade física regular;
  • dieta gordurosa.

Quais os principais fatores de risco para as cardiopatias?

Resumidamente, os fatores de risco aumentam a probabilidade de desenvolver diferentes cardiopatias que prejudicam o funcionamento cardiovascular. Os mais comuns são:

  • envelhecimento, devido às alterações senis características;
  • gênero, pois é mais comum em mulheres;
  • raça, já que os afrodescendentes têm risco elevado;
  • obesidade, que eleva o risco de diabetes, dislipidemias e hipertensão;
  • mau gerenciamento do estresse, que reduz a defesa imunológica;
  • dieta rica em gorduras;
  • hipertensão não tratada, que pode evoluir para graves complicações;
  • tabagismo, pois fumar enfraquece as paredes das artérias e danifica o músculo cardíaco;
  • diabetes, pois a glicose elevada compromete a função arterial;
  • comorbidades ligadas ao câncer;
  • doenças renais e hepáticas pré-existentes;
  • complicações resultantes de doenças respiratórias;
  • falta de exercícios físicos.

Como prevenir cardiopatias?

A prevenção dessas cardiopatias depende de várias estratégias. Nesse sentido, o cardiologista — ou quem almeja atuar nessa área — tem especial responsabilidade na educação preventiva da coletividade. Assim, a orientação ao paciente deve ser centrada nas principais, que são:

  • incentivar o tratamento eficaz da hipertensão arterial e do diabetes;
  • monitorar distúrbios da glândula tireoide;
  • monitorar alterações da menopausa;
  • estimular o cuidado com a saúde mental;
  • incentivar a manutenção de uma rede de apoio social;
  • explicar a relação das cardiopatias com o tabagismo;
  • tratar a obesidade;
  • estimular mudanças no padrão alimentar;
  • incentivar a prática de atividade física;
  • orientar sobre a importância de realizar check-ups médicos regulares.

Como você já sabe, a preparação para a seleção na Residência Médica exige o domínio de conteúdos como o de cardiopatias. A compreensão dos aspectos mais relevantes, como causas, sintomas e fatores de risco é crucial para atingir a pontuação necessária para ingressar no curso e progredir na carreira médica.

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