á há estudos evidenciando que a principal causa de morte no Brasil, em 10 anos, será o câncer. Isso não impede a medicina e a tecnologia de continuarem avançando e elaborando novos exames, procedimentos e drogas para tentar reverter o que os estudos preveem.
Exemplo disso são os avanços com o linfoma de Hodgkin e o câncer de estômago.
Linfoma de Hodgkin
O linfoma de Hodgkin origina-se nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático. Costuma se espalhar ordenadamente de um grupo de linfonodos para o outro, através dos vasos linfáticos. Com os novos tratamentos, a chance de cura é de 90%.
Hoje, há opção de medicação para este câncer que age diferentemente dos quimioterápicos, fortalecendo o organismo. Tal medicação é de um anticorpo biológico que estimula o corpo do paciente a lutar contra o tumor, reparando as células danificadas por outras formas de tratamento.
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Além disso, existe outro recurso chamado de terapia-alvo molecular. Ela ataca um antígeno que está presente nas células cancerígenas e, diferentemente da quimioterapia, acaba preservando as células saudáveis.
Câncer no estômago
Com mais informação sobre alimentação e avanço tecnológico, a incidência do câncer de estômago está diminuindo no mundo todo. No Brasil, porém, há um fator importante que faz com que os pacientes descubram a doença em estágios já avançados: a automedicação.
Alguns pacientes sentem dores no estômago e não investigam quais suas possíveis causas, tomando medicamentos paliativos. Um dos principais vilões é a gordura, que pode criar nitrosamina, um potencial cancerígeno para o estômago.
Diferentemente do linfoma de Hodgkin, o que ajuda, aqui, é a evolução dos aparelhos para conseguir um diagnóstico precoce.
Com o aumento da tecnologia em aparelhos para endoscopia e colonoscopia, os cirurgiões conseguem exames, diagnósticos e tratamentos mais eficientes. Hoje, por exemplo, já é possível ressecar a mucosa apenas com o aparelho de endoscopia, sem necessidade de cirurgia.
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Embora os tratamentos tenham avançado muito com o passar dos anos, o diagnóstico precoce ainda é o que traz mais chance de cura para a maioria dos tipos de câncer. Portanto, com mais prevenção, haverá menos câncer.