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Urgências e emergências pediátricas são aquele "plus" nas provas. Podem ser divididas em traumáticas (quedas e acidentes), cardiológicas (parada  cardiorrespiratória e arritmias), respiratórias (dificuldade respiratória leve e insuficiência respiratória aguda) e infecções graves (sepse e choque séptico). Eu sei que você já sabe, mas não custa lembrar: a urgência consiste em uma condição de saúde que requer atenção médica imediata, mas não apresenta risco de vida, já a emergência é uma condição que representa risco iminente à vida. Quer saber um pouco mais sobre elas? É só continuar a leitura.

Causas traumáticas

São a principal causa de morte entre 1 e 14 anos de idade no Brasil. Em geral, as causas de trauma são atropelamentos e quedas. Os procedimentos mais utilizados nessas situações são:

Atentar-se aos sinais de trauma cranioencefálico (TCE) e sinais de alerta que definem a necessidade de observação em ambiente hospitalar ou investigação neurológica:

Causas cardiológicas

As principais são: parada cardiorrespiratória (PCR) e arritmias. A primeira cursa com inconsciência, apneia e ausência de pulso central palpável. Em geral, ocorre como consequência de uma piora progressiva de um quadro cardiocirculatório ou respiratório. Bradicardia e assistolia são os ritmos mais frequentes na Pediatria.

A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) abarca um conjunto de medidas que tem como objetivo a manutenção dos sinais vitais por meio da ventilação, da circulação e do estabelecimento de via aérea pérvia. São divididas em suporte básico e avançado de vida em Pediatria.

Vale lembrar que assistolia é um ritmo não chocável — junto à Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP). Deve-se iniciar a RCP, administrar adrenalina com doses repetidas a cada 3 a 5 minutos e, a cada 2 minutos de RCP, fazer rodízio das funções dos ressuscitadores e avaliar o ritmo.

Causas respiratórias

Podem variar desde uma dificuldade respiratória leve até uma insuficiência respiratória aguda. Entre as doenças mais comuns estão a bronquiolite e a asma. Atenção: só estarão presentes dispneia, sibilância/broncoespasmo, estridor, redução do pico de fluxo expiratório e/ou hipoxemia. Nesse contexto, também pode entrar a sequência rápida de intubação.

Mais especificamente, os sinais de insuficiência respiratória são ascendentes: nos casos mais leves, há tiragem subdiafragmática e intercostal; nos moderados, associa-se tiragem de fúrcula; e, nos mais graves, batimento de asa de nariz e respiração paradoxal. Além disso, gemência e alteração do nível de consciência, sonolência ou irritabilidade. A criança também pode apresentar tosse paroxística, sibilos difusos, redução dos murmúrios vesiculares e estertores subcrepitantes.

Causas infecciosas graves

Nas causas infecciosas graves, entram sepse e choque séptico. A sepse é definida com a presença de dois ou mais sinais da Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS), sendo um deles alteração de temperatura ou de leucócitos na presença de uma infecção suspeita ou comprovada. Para lembrar os critérios da SIRS:

Já o choque séptico é definido por sepse associada à disfunção cardiovascular.

Bons estudos!

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Referência:

TOMMYSTOCKPROJECT. Close up of doctors doing cardiopulmonary resuscitation to preteen african kid in hospital ward. Medical team using bag valve oxygen mask rescuing unconscious child. [20--?]. 1 fotografia. Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/close-doctors-doing-cardiopulmonary-resuscitation-preteen-1934624588. Acesso em: 16 maio 2024.

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Postado em
17/5/24
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