A fim de ficar por dentro das 5 maiores tendências da Medicina e se destacar na carreira? Vem com a gente!

Tanto para quem já é formado como para os "quase-médicos", o ideal é conhecer as maiores tendências do futuro da Medicina e buscar se atualizar para incluí-las em sua rotina clínica. Além das possibilidades que o atendimento em telemedicina proporciona, existem outras áreas super relevantes e que agregam bastante à profissão.

O que parecia, há alguns anos, estar muito distante, hoje já é realidade em alguns centros médicos do país. Em vista disso, destacamos 5 tendências para inovar em Medicina. Algumas já estão entre nós, outras estão sendo aprimoradas, mas também convém conhecer aquelas que podem fazer a diferença na projeção da carreira médica. Confira, agora, mesmo!

1. Telemedicina

Certamente, a telemedicina oferece uma série de benefícios para a otimização e praticidade do trabalho médico. Vantagens como o maior acesso a cuidados de saúde, conveniência para os pacientes, redução de custos de viagem e tempo são os destaques.

Além disso, esse tipo de trabalho ainda permite o melhor gerenciamento de condições crônicas e mais eficiência para os profissionais de saúde.

Elencamos algumas vantagens, que estimulam a adoção dessa modalidade, bem como as que a colocam entre as principais do ranking do futuro da Medicina. Veja quais são!

Consultas e suporte virtuais

Por esse modelo de atendimento, os pacientes podem se conectar com médicos e profissionais de saúde de qualquer local. O suporte é feito por meio de videoconferência, telefone ou até por aplicativos de mensagens instantâneas.

Nesse contato, médico e paciente podem avaliar, juntos, as melhores condutas, discutir sintomas e definir diagnósticos preliminares. Por fim, o paciente recebe as recomendações de tratamento e o receituário é emitido e assinado eletronicamente. Alguns profissionais ainda podem oferecer a pós-consulta, que é um acompanhamento da sequência do tratamento.

Monitoramento remoto

Por meio de dispositivos médicos conectados à internet, é possível monitorar tratamentos de doenças crônicas, tais como hipertensão, diabetes e condições autoimunes, como o lúpus e a fibromialgia.

Para os casos mais simples, o médico se vale de equipamentos medidores de pressão arterial, monitores de frequência cardíaca e medidores de glicemia, por exemplo.

Essa é uma praticidade, que permite aos pacientes conseguir monitorar seus próprios sinais vitais em casa. Se houver alguma anormalidade, eles contatam o médico.

Quanto às doenças autoimunes supracitadas, o médico pode emitir laudo, receituário, orientações e acompanhar a evolução de cada caso. Por meio dos exames laboratoriais, é possível monitorar os níveis dos elementos considerados marcadores típicos dessas doenças.

Educação e orientação médica

A telemedicina também pode ser útil para fornecer educação médica contínua aos pacientes. Essa possibilidade pode fazer a diferença sobre questões de saúde, prevenção de doenças e gerenciamento de condições mais graves relacionadas às condições crônicas.

2. Internet das Coisas (IoT)

A IoT (do inglês "Internet of Things") é uma possibilidade que vem sendo cada vez mais aperfeiçoada pela Inteligência Artificial, recebendo grandes investimentos de empresas de tecnologia na saúde de todo o planeta. Refere-se a um sistema de dispositivos físicos conectados à internet, que podem ser utilizados, com sucesso, na prática clínica.

Por meio dessa ferramenta, é possível coletar e compartilhar dados importantes entre si e com outros sistemas. Geralmente, isso é feito sem intervenção humana direta. Esses dispositivos inteligentes permitem que o trabalho médico seja simplificado, utilizando, por exemplo, sensores industriais e equipamentos conectados.

Em suma, o objetivo da IoT é permitir a melhoria da comunicação entre objetos do mundo físico e digital. Logo, esse recurso proporciona a criação de novas oportunidades para automação na saúde, com mais eficiência e insights de dados, inclusive com a aplicação de Realidade Virtual. Enumeramos mais informações sobre a função da IoT. Observe!

Dispositivos conectados

A base do funcionamento desse recurso é a conexão de dispositivos físicos, equipados com sensores, processadores e conectividade de rede. Na clínica e no consultório, o médico pode utilizar Wi-Fi, Bluetooth ou até redes celulares.

Esses dispositivos possuem versatilidade e podem ser, praticamente, quase qualquer instrumento. Entre os mais utilizados, destacam-se o termostato inteligente e os sensores de monitoramento de saúde.

Sensores e coleta de dados

Os dispositivos IoT são equipados com sensores para coletar dados, como temperatura, umidade, localização, movimento e outros. Estes podem capturar informações do ambiente físico, desde que estejam no raio de captação do dispositivo.

Interação e controle

Os recursos de IoT permite aos profissionais acessar os dados processados por aplicativos móveis, painéis de controle da web ou outras interfaces. Além do mais, os usuários podem trocar informações, emitir e receber alertas, ou controlar remotamente as informações dos dispositivos conectados, destacando-se como uma proposta promissora para o futuro da Medicina.

3. Wearables Devices

Wearables Devices — ou dispositivos vestíveis — são dispositivos eletrônicos que podem ser usados tanto como acessórios ou incorporados a roupas. Os mais utilizados são os acessórios pessoais, como relógios, pulseiras, óculos ou roupas e sapatos, mas em alguns locais do globo já existe a disponibilidade de adesivos e implantes.

Os wearables podem ter funcionalidades diversas. Destacamos as mais relevantes. Conheça!

Monitoramento de saúde

Em geral, os wearables possuem IoT e podem ter a função de monitoramento de saúde. Para que sejam utilizados com essa finalidade, os dispositivos são projetados para coletar, monitorar e transmitir dados e informações sobre diversos aspectos da saúde. Comumente, são usados em atividades diversas, na captação de dados de interações do usuário, como a frequência cardíaca.

Fitness e atividade física

Muitos wearables são voltados para funções que ajudam as pessoas a acompanhar seus exercícios e atividades físicas realizadas. Acoplados ao seu corpo, esses equipamentos podem rastrear o número de passos dados, a distância percorrida e a quantidade de calorias queimadas.

Na academia, por exemplo, um grande protagonista neste segmento é o relógio inteligente, que já é um grande aliado para quem faz exercícios físicos. Além de monitorar batimentos cardíacos, o acessório também já tem tecnologia para realizar pequenos exames, como o de eletrocardiograma.

Notificações de urgência e emergência

Os smartwatches e óculos inteligentes, por exemplo, são tecnologias vestíveis que potencializam a interação médico-paciente. Por meio desse recurso, de um lado o paciente pode acionar o profissional que o acompanha e, de imediato, passar informações por meio dos wearables e, do outro os médicos podem receber notificações e chamadas emergenciais, mediante a necessidade.

Essas tecnologias estão revolucionando a rotina médica e influenciando bastante o futuro da Medicina. Para pacientes com condições crônicas, imunossuprimidos e com câncer, a alternativa é muito valiosa e pode salvar vidas.

4. Inteligência Artificial (IA)

A IA é um campo da ciência da computação que se projeta com muito destaque na área da saúde em todo o mundo. Essa ferramenta se concentra no desenvolvimento de sistemas capazes de realizar tarefas que, normalmente, requerem inteligência humana.

Os sistemas são projetados exatamente para simular processos cognitivos que, anteriormente, eram de exclusividade do raciocínio humano. Entre os mais relevantes — e que já podem ser feitos por intermediação da IA — destacam-se o aprendizado, raciocínio, percepção visual e outras funções sensoriais e resolução de problemas.

Ferramentas como a Inteligência Artificial utilizam uma variedade de técnicas e abordagens. Conheça as mais relevantes!

Aprendizado de máquina (Machine Learning)

Uma subárea da Inteligência Artificial que envolve o desenvolvimento de algoritmos e modelos que impulsionam esse tipo de recurso é o Machine Learning (aprendizado de máquinas), que permite aos sistemas aprenderem e se autodesenvolverem a partir de dados integrados.

Com essa possibilidade, os sistemas não precisam ser explicitamente programados para a realização de alguma tarefa, já que podem “aprender” com exemplos. Mais do que isso: com o tempo, eles são aperfeiçoados com experiências passadas e, assim, potencializam o seu desempenho.

Processamento de Linguagem Natural (PLN)

Esta é uma área da IA centrada no desenvolvimento de sistemas capazes não somente de entender, mas de interpretar e gerar linguagem humana. Esse recurso inclui tarefas relevantes para a saúde, tais como reconhecimento de fala, tradução automática e até análise de sentimentos.

5. Cirurgia Robótica

É caracterizada por uma técnica cirúrgica muito avançada e útil em diversas especialidades médicas, como a cirurgia cardiovascular. Essa modalidade de cirurgia utiliza sistemas robóticos para auxiliar os cirurgiões durante os procedimentos.

Listamos algumas vantagens da Cirurgia Robótica. Confira!

Maior precisão

Essa técnica fornece aos cirurgiões maior precisão, controle e visibilidade da situação dos pacientes. Dessa forma, a cirurgia robótica permite tornar os procedimentos menos invasivos, mais rápidos, menos onerosos e mais seguros em todas as especialidades médicas.

Imagens em tempo real

Durante a cirurgia robótica, o cirurgião insere uma câmera de alta definição no corpo do paciente por meio de pequenas incisões. Assim, são fornecidas imagens em tempo real do interior do corpo, que são exibidas por meio do console do cirurgião que coordena o procedimento.

Essa tecnologia permite, inclusive, que médicos possam assistir e guiar a cirurgia de forma remota, pois as imagens em tempo real também ser compartilhadas em chamadas de vídeo.

Procedimentos minimamente invasivos

Esse tipo de cirurgia costuma ser realizado por meio de técnicas minimamente invasivas. Com isso, o procedimento se torna mais rápido e influencia também no tempo de recuperação do paciente. Outra vantagem é a redução do trauma cirúrgico e dos riscos de complicações, sobretudo em áreas mais desafiadoras como a Oncologia.

Gostou de conhecer as maiores tendências para o futuro da Medicina?

Para permanecerem competitivos médicos devem se preparar para acompanhar essas mudanças e aprender a utilizar essas novas tecnologias que revolucionaram o mercado de trabalho médico.

Para se integrarem a esses processos, o ideal é fazer Residência Médica e cursos de atualização em instituições reconhecidas e confiáveis. Se você quer mandar bem nos processos seletivos, seja qual for a especialidade, matricule-se na Medcel!

Quer receber conteúdos exclusivos sobre Residência Médica? Inscreva-se e boa preparação!

Obrigado! Seu envio já foi recebido no nosso sistema.
Algo deu errado. Revise os campos acima.
Postado em
29/10/19
na categoria
Notícias Médicas

Mais sobre 

Notícias Médicas

ver tudo