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Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Estrangeira), exame criado para que os médicos formados no exterior possam validar seu diploma no Brasil e, assim, exercer a profissão em território nacional, pode passar por novas mudanças. Ainda não há data estipulada para tais mudanças acontecerem, tendo em vista a necessidade de aprovação.

Como já informado em nosso blog, a prova passará por mudanças já validadas: a segunda etapa do processo será oferecida duas vezes por ano, deixando de ser organizada pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e ficando sob a responsabilidade do SESU (Secretaria de Educação Superior) junto ao CFM (Conselho Federal de Medicina).

Além disso, o MEC visa a outras mudanças: limitar o número de tentativas de realização do exame e tornar todo o processo pago pelo candidato.

Leia mais: O Novo Revalida: entenda as mudanças

Número de tentativas

Atualmente, o Revalida pode ser feito sem um número máximo de tentativas. Caso reprovado, o candidato precisa candidatar-se novamente e passar, mais uma vez, por todas as etapas, quantas vezes forem necessárias.

De acordo com a nova proposta (que ainda não foi aprovada), o exame passaria a ter um número máximo de tentativas, como acontece em outros países. Sobre isso, Abrahm Weintraub, atual ministro da Educação, afirmou:

“Quem não passou, não passou. Tchau! Pendura na parede o diploma e apresenta para os amigos”.

Leia mais: Revalida: qual o caminho para atuar como médico no Brasil?

Valor

Segundo cálculos do MEC, o governo desembolsa cerca de R$ 6 mil por candidato no Revalida. O ministro relatou:

“O Estado brasileiro quebrou. Não tem mais condição de fazer cortesia”.

O exame não é realizado desde 2017, e isto seria devido à falta de recursos, ainda conforme Weintraub.

Outra proposta é que o exame seja oferecido por instituições públicas e particulares, com alta avaliação, o que levará a sua descentralização. A referida proposta ainda está sendo estudada pelo Senado e deve ser entregue pelo Grupo de Trabalho (com a participação do CFM, AMB etc.) até outubro.

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Postado em
9/9/19
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