ão há método anticoncepcional que seja 100% eficaz.
Mesmo com a evolução da medicina e que a paciente possa contar com diversas opções, além das falhas com o uso perfeito dos medicamentos, outras interações no organismo podem fazer com que alguns métodos tenham sua taxa de eficácia alterada – e esse ponto é pouco discutido com as pacientes, ou dado pouca importância por elas. Entender que o estilo de vida pode alterar a taxa de eficácia de um medicamento é de extrema importância.
A pílula anticoncepcional é um bom exemplo. O medicamento foi totalmente projetado para ser administrado de forma regular, com horários corretos. Porém, quando há interação com outros medicamentos como antibióticos e antidepressivos, pode contar com uma diferenciação no metabolismo da pílula, aumentando, assim, a taxa de eficácia.
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Outras funções
Apesar do nome ser bem claro quanto a função, é importante dizer que o anticoncepcional não é apenas um medicamento (ou procedimento, dispositivo etc.) para evitar a gravidez.
Ele também pode ser receitado para diminuir o fluxo menstrual, aliviar cólicas, sintomas da tensão pré-menstrual (TPM), diminuição de acne, diminuição de oleosidade (na pele e nos cabelos), entre outras funções.
A UNIFESP e a Bayer HealthCare, em 2011, fizeram pesquisas para entender o motivo que mais atrai as brasileiras a usar a pílula anticoncepcional.
A melhora da TPM, acne e cólicas menstruais foi a mais citada, com 48% das entrevistas escolhendo estes o principal motivo secundário de usar o medicamento. Já sobre mudanças no dia a dia, o alívio da TPM e o aumento da qualidade de vida foi citado por 54% das participantes – com a liberdade sexual ficando em segundo lugar.
Qual a melhor forma de contracepção?
O ideal é mesclar contraceptivos. Quando se usa mais de um método anticoncepcional, as taxas de falha ficam cada vez menor. Para tanto, o ideal é que a mulher consulte seu médico, já que muitos desses métodos irão injetar grandes quantidades de hormônios na paciente.
Taxas de falha
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