Hey, tudo bem?
Você, que está se preparando para as provas de Residência Médica que vem por aí, sabe que apareceram muitas questões sobre a covid-19 em 2021, logo, é de se esperar que diante de uma nova doença isso se repita. Este ano, temos a Monkeypox — nomeada anteriormente como varíola dos macacos — e declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma "emergência de saúde global". Ela é, com certeza, um novo assunto para as bancas.
Nesse sentido você já se perguntou: o que e como pode cair esse tema nas provas?
Monkeypox nas provas de Residência Médica 2023
Desde maio deste ano, já começamos a escutar sobre a Monkeypox e, segundo o Ministério da Saúde, em 29 de julho tivemos a primeira morte no Brasil. Até o momento, já são mais de 4.000 casos confirmados no nosso país.
Sempre diante de uma nova doença, você tem que ficar ligado no que já está bem estabelecido para não ficar perdido durante a prova de Residência Médica. Dificilmente vai cair algo que não está bem elucidado, então, se liga só sobre algumas dicas do que pode ser cobrado de você.
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Dicas para as questões sobre Monkeypox nas provas de Residência Médica
- Transmissibilidade: por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados como toalhas e roupas de cama. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva. Em qualquer cenário que a questão te perguntar, lembre-se que a paramentação adequada (luvas, máscara N95 ou PFF2, capote, gorro, óculos) com proteção contra aerossóis é obrigatória;
- Sinais e sintomas: nos primeiros dias febre, cefaleia intensa, adenopatia, dorsalgia, mialgia e astenia intensa. E, logo após o aparecimento da febre, surgem as lesões cutâneas, primeiro na face e depois no restante do corpo, podendo variar de uma a várias lesões. O mais importante é você saber que elas passam por diferentes estágios: máculas, pápulas, vesículas e pústulas, que progridem de forma simultânea, antes de finalmente formar uma crosta, que depois caem (muito importante para o diagnóstico diferencial, que vou falar mais adiante).
Assista ao vídeo em que o professor da Medcel e infectologista, Durval Costa, traz um breve panorama do assunto.
Se tem outro assunto que as bancas gostam é da definição de casos suspeitos, prováveis, confirmados e descartados. Então, vamos lá:
Outro ponto é sobre o manejo clínico da Monkeypox, que é baseado em medidas de suporte, com o objetivo de aliviar sintomas (dor e prurido), prevenir e tratar complicações. E, fique esperto (a), sendo confirmado para Monkeypox, o isolamento domiciliar do indivíduo só deverá ser encerrado após o desaparecimento completo das lesões. Para os casos descartados, é necessário verificar a necessidade de permanência no isolamento, considerando o diagnóstico diferencial. O rastreamento e monitoramento dos contatos dos casos suspeitos deverão ser realizados por no mínimo 21 dias;
Por último, os diagnósticos diferenciais: herpes, varicela e sífilis — a principal diferença é que a evolução das lesões nessas doenças são uniformes.
Como até o momento as vacinas estão chegando e muita coisa pode mudar, você tem que ficar ligado nas dicas anteriores.
Por Julia da Silveira Gross
Graduada em Medicina pela Universidad del Norte (2021), revalidado pela Universidade Federal Fluminense, possui mestrado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2014), especialização em Fisiologia do Exercício (2013) e graduação em Educação Física pela UFRGS (2011).
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