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ogo após conseguir o tão sonhado CRM, é muito comum que os médicos recém-formados se entreguem às rotinas extenuantes dos plantões médicos.

Depois de anos de estudos e privações na graduação, a busca pela tão esperada liberdade financeira, aumento de renda e a construção do próprio patrimônio batem à porta, e é justamente com a oferta dos plantões, que normalmente são bem remunerados, que esse cenário começa a ser real.

Mas é importante ressaltar que a escolha de investir na realização de horas extras, bem como tantas outras que os estudantes de Medicina e os médicos precisam fazer ao longo de sua caminhada, vem com alguns ônus, mas será que esse ônus é maior do que o bônus que essa rotina pode oferecer?

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A rotina de plantões é cansativa

Desde a preparação para o vestibular de Medicina a pressão já faz parte do vocabulário de quem quer atuar na área da saúde, e o cansaço e estresse se tornam cada vez mais presentes ao longo de toda a jornada de preparação.

Se engana quem acredita que logo após a chegada do CRM virá a tranquilidade. A realidade é que, principalmente para os médicos recém-formados, a rotina puxada - ou a falta de rotina - está apenas começando.

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O trabalho para quem escolhe viver de escalas de plantões médicos é intenso, e tem muitos reflexos na vida profissional e pessoal.

O impacto emocional é grande, afinal, lidar com a pressão dos casos a que são expostos, com a perda diária, com o sofrimento alheio, o medo e a responsabilidade dos casos afetam o psicológico do profissional que lida com isso diariamente.

Outro fator que também mexe com quem escolhe viver de plantões é a perda de momentos importantes da vida social e distanciamento, mesmo que temporário, de familiares e amigos.

Além disso, a exaustão quase sempre bate à porta, principalmente para quem se aventura em plantões subsequentes, chegando até a 36 horas.

A privação de sono é uma constante, bem como a má alimentação principalmente nos dias mais corridos. Outro fator que fica em segundo plano é a realização de atividades físicas, que é essencial para a saúde de qualquer pessoa.

O aprendizado e a remuneração compensam

Por outro lado, se dedicar à rotina de plantões tem o lado positivo que precisa ser considerado, e que pesa muito na balança.

Os plantões, principalmente para o recém-formado, é uma fonte quase inesgotável de aprendizado e amadurecimento.

Apesar da rotina descrita ser inicialmente assustadora, ela guarda ao médico a possibilidade de ter um crescimento profissional que ele dificilmente teria se estivesse trabalhando com um contrato fixo ou CLT, por exemplo.

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A variedade de casos, a troca de experiências com médicos e toda a equipe de saúde envolvida nos atendimentos, a possibilidade de estar à frente de casos de alta complexidade, que em um contexto normal, não seria confiado a um profissional que acabou de se graduar.

Os plantões te impulsionam a crescer enquanto profissional, e também alavancam os seus sonhos pessoais.

E sobre o crescimento pessoal, é inegável que os plantões são uma fonte de renda muito almejada. Durante a graduação é difícil conseguir juntar dinheiro, e após a formatura é quando começa o seu processo de liberdade financeira.

De acordo com pesquisa realizada pelo IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, a taxa de empregabilidade dos recém-formados em Medicina já chegou a 97%, além de ser sabido que é a área mais bem remunerada.

Para se ter uma ideia, em 2021 a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), recomenda o piso salarial de R$16.106,38 para uma jornada de 20h semanais.

E se o médico optar por fazer um regime de plantões esse valor se torna ainda mais atrativo. Um médico plantonista recém-formado em São Paulo, por exemplo, ganha entre R$1.200,00 a R$1.600,00 por um plantão de 12 horas!

E a melhor hora para se dedicar a essa rotina puxada mas recompensadora dos plantões é quando acaba a graduação, pois a disposição é alta, o desejo por conhecimento está intenso, os sonhos e a gana de alcançar os objetivos são altos e os plantões podem sim oferecer toda a segurança e liberdade financeira necessária.

Mas e a Residência Médica, preciso adiar?

Quando falamos de plantões é quase automático considerar que não há espaço para conciliar com os estudos para a Residência Médica, não é mesmo?

E aí vem a dúvida, sobre escolher os plantões e adiar o sonho da Residência Médica, ou investir nos estudos e diminuir o ritmo do trabalho.

Mas podemos afirmar, é possível fazer os dois!

Claro, que, sejamos realistas, vai ser ainda mais pesada a rotina, e demandará uma organização e disciplina enorme do estudante, mas com o acompanhamento correto você não precisará abrir mão da sua escalada financeira ou da sua especialização.

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Se a rotina de plantonista requer um planejamento mais detalhado, nosso Orientador de Estudos estará preparado para montar com você o seu cronograma de estudos, factível com a sua realidade, e te ajudará a cumprí-lo.

Além disso, para otimizar ainda mais o seu tempo, nossos conteúdos são disponibilizados de forma offline e também em diversos formatos, para garantir que você estude onde e como quiser!

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Postado em
29/3/22
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