ocê já deve ter ouvido que o Nefrologista só cuida de hemodiálise, ou então que só precisamos dele em laboratórios, né? Pois bem, é por isso que estamos fazendo uma série de textos explicando um pouco mais sobre a carreira médica em diversas especialidades. Afinal, é necessário conhecer todas para poder fazer a melhor escolha, certo? Então, nas próximas linhas você vai entender um pouco mais sobre o que um médico Nefrologista faz – conteúdo além da Residência Médica.
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Os 3 pontos gerais mais importantes
Para ser um bom nefrologista, é necessário ter um excelente raciocínio clínico, sendo necessário gostar de investigação, pois nos dedicamos a descobrir diversas patologias.
É uma área com bastante interação com outras especialidades, visto que diversas patologias sistêmicas podem ter repercussão renal, além das próprias patologias primárias dos rins.
É necessário já ter concluído os 2 anos de Residência Médica em Clínica Médica (ou Clínica Geral) para poder fazer os 2 anos de Residência em Nefrologia.
Onde um Nefrologista pode atuar?
Ser nefrologista não é apenas trabalhar com hemodiálise. Existem diversas áreas de atuação para cada perfil de médico. O nefrologista pode trabalhar com Pacientes crônicos, em ambiente ambulatorial e de consultório; Em clínicas de hemodiálise; com transplante; com pacientes com injúria renal aguda; como empresário, trabalhando com gestão de clínicas de diálise; com procedimentos, como biópsias renais, passagem de cateteres de diálise peritoneal, de hemodiálise, ultrassom diagnóstico etc.
Como é o atendimento ao paciente?
Deve ser minucioso, individualizado e se basear na sequência: história da moléstia atual – queixa e duração – exame físico – exames subsidiários. Vale ressaltar: a nefrologia não é uma especialidade puramente laboratorial, necessitando uma boa avaliação para que os diagnósticos sejam certeiros.
A telemedicina na Nefrologia
Apesar de não substituir o minucioso exame físico, a telemedicina tem ajudado muito a relação médico-paciente, principalmente pacientes ambulatoriais e estáveis, onde o acompanhamento de rotina se faz necessário.
Mercado de trabalho na Nefrologia
Está em constante expansão. Temos muitas pessoas acometidas por doença renal crônica em diversos graus, além de diversos pacientes que dependem da hemodiálise. O mercado hospitalar também tem aumentado bastante, com a necessidade de contratação de equipes nefrológicas para avaliações de pacientes internados com injúria renal aguda, ou investigando patologias renais em caráter hospitalar.
Subespecialidades da Nefrologia
As principais são: doença renal crônica e suas complicações, como o tratamento dialítico; transplante renal e o seu acompanhamento pré e pós transplante; hipertensão e investigação de hipertensão secundária; litíase renal; injúria renal aguda; e hemoglopatias.
Futuro da área
O envelhecimento da população e o diagnóstico mais frequente de doenças crônicas fazem a nefrologia cada vez mais necessária. O manejo adequado dos pacientes com doença renal crônica, seu preparo adequado para a diálise, a instituição adequada de terapia dialítica, a investigação de doenças sistêmicas e o tratamento dos pacientes hospitalares têm aumentado mais nesse contexto atual.
E aí, ficou alguma dúvida?
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