or muitos anos taxado como o médico dos loucos, o trabalho do psiquiatra vai muito além desse estereótipo. De acordo com pesquisa realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), 15,1% da população brasileira sofre com distúrbios ligados a depressão e ansiedade, dois dos mais comuns transtornos mentais. Isso sem contar as demais doenças de ordem mental e pessoas que evitam procurar ajuda ou mesmo falar sobre o problema.
Mesmo sem o glamour e o reconhecimento merecidos, esse profissional realiza um trabalho fundamental para a promoção da saúde dentro da sociedade. Embora a profissão tenha sido regulamentada no Brasil em 1959, apenas no ano passado foi criado uma data para homenageá-la, sendo escolhido o dia 13 de agosto como o dia do psiquiatra.
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O que faz o psiquiatra?
A palavra psiquiatria tem origem grega e significa “a arte de curar a alma”, um nome que faz jus ao profissional que cuida das perturbações psíquicas do ser humano. A especialidade lida com as diferentes formas de sofrimento mental, como TOC, TDAH, depressão, transtornos de personalidade e demência.
O psiquiatra atua na prevenção, identificação e tratamento de doenças de ordem psíquica, que podem ser tanto de cunho orgânico quanto funcional. O profissional tem sido cada vez mais solicitado nos últimos anos, o que se deve principalmente a dois fatores: o nível de estresse em que as pessoas vivem nos grandes centros urbanos e o aumento do número de doenças diagnosticadas.
Como o profissional atua
Para ser capaz de atender às variadas manifestações de distúrbios psíquicos, o campo de atuação do profissional é bastante amplo. O psiquiatra pode trabalhar em consultórios particulares, hospitais de urgência e emergência, clínicas onde há a internação dos pacientes, centros de dependentes químicos e psiquiatria forense, entre outras opções.
O tratamento adotado também varia de caso a caso. O especialista pode orientar o uso de fármacos, psicoterapia e até mesmo a eletroconvulsoterapia, que embora ainda seja utilizada, é bastante diferente do passado. O diagnóstico é realizado, principalmente, por meio de avaliação do estado mental e história clínica.
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Formação exigida
Para atuar como psiquiatra, é preciso completar nove anos de formação acadêmica: seis referentes à graduação em medicina e mais três da residência em psiquiatria. Os profissionais que desejarem se especializar ainda mais na área, podem fazer mais um ano de residência médica em Psiquiatria Forense, Psiquiatria da Infância e do Adolescente ou Psiquiatria Geriátrica.
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