Atualizado em 23/12/2022.
Hello, galera!
O momento mais esperado da faculdade (depois da formatura, claro) é o internato, pois é nesse período que você, estudante de medicina, vai ter mais “autonomia” com seu supervisor para fazer os atendimentos, os plantões e praticar pra valer tudo aquilo que você estudou na teoria.
Este é o finalzinho do curso (os últimos 2 anos) e a etapa fundamental na formação médica, quando você sai da sala de aula e acaba tendo ótimas oportunidades, como descobrir a especialidade que deseja seguir. Você está pensando em fazer Medicina ou já está na graduação? Tem curiosidade de saber o que é e como funciona? Então, esse texto é pra você! Não deixe de continuar a leitura e conferir as superdicas!
Como funciona o internato de Medicina?
Antes de mais nada, o internato é uma parte do curso que funciona tipo um estágio, em que você vai poder colocar na prática todo o conhecimento teórico adquirido e desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Por isso, você deve estudar bastante teoria, viu?!
E, falando mais sobre a legislação do Conselho Nacional de Educação, a formação do médico inclui três etapas:
- Ciclo básico (1° e 2° anos, com as matérias básicas pro conhecimento médico);
- Ciclo clínico (3° e 4° anos, correlacionando o ciclo básico com as doenças: história clínica)
e, o tão esperado...
- Internato (5° e 6°anos, onde você vai formar pequenos grupos por ordem alfabética ou afinidade, depende da faculdade, para ir para o hospital; clínica; unidade de saúde básica; emergência; e vai aprender o dia a dia médico).
Carga horária do internato
A carga horária mínima do internato deve atingir 35% (trinta e cinco por cento) da carga horária total do curso. Nele vão estar incluídos aspectos essenciais nas áreas de Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Saúde Coletiva, devendo incluir atividades no primeiro, segundo e terceiro níveis de atenção em cada área que pode durar semanas ou meses em cada.
A carga horária varia, podendo ser de estágio e de plantões de até 12 horas, com um máximo de 40 horas semanais. É aqui que você vai vivenciar na prática a rotina de um médico com casos de verdade, examinar pacientes, pensar em hipóteses diagnósticas, discutir casos e condutas… Ou seja, colocar a mão na massa!
É puxado, mas é maravilhoso poder colocar toda a teoria na prática. E, aqui vai uma dica: reserve um tempinho para revisar a teoria, aquilo que você vivenciou ou irá vivenciar na prática.
E, se liga só, o internato entra como etapa obrigatória do curso, e não é a mesma coisa que Residência Médica, pois não é remunerado, viu?! Pense como um estágio não remunerado!
Quer saber mais: Qual a diferença do Internato para a Residência médica?
Atividades realizadas no internato de Medicina
No internato, você terá a supervisão de seus superiores, um médico formado e um residente na área para te orientar e tirar as suas dúvidas. Você não vai fazer nada sozinho, qualquer conduta você vai passar para o seu supervisor, sempre.
O Ministério da Educação determina que, ao menos, 30% do tempo do Internato seja dedicado ao atendimento para Atenção Básica e em Serviço de Urgência e Emergência do SUS. Durante esse período, você vai fazer um rodízio/rotação entre as disciplinas, sendo que ainda tem as pequenas áreas, que dependendo da faculdade, duram menos tempo como: Psiquiatria, Pneumologia, Oftalmologia etc.
Como funciona as avaliações durante o internato?
E, outra pergunta que não quer calar, como são as avaliações?
Bom, depende muito de como cada faculdade se organiza, mas, no geral, é composto de uma parte teórica com algumas questões sobre os temas abordados e vistos durante cada rotação, assim como pode ter um portfólio onde você vai registrar tudo sobre o que você aprenderá.
Outra parte é a avaliação individual prática, como: desempenho, responsabilidade, participação, pontualidade, iniciativa, entre vários outros.
E, se você está se preparando para ir pro internato e não quer passar perrengue, aqui vai uma dica do que não pode faltar nos seus materiais pessoais básico: caderno de bolso para anotações, prancheta, estetoscópio e saturômetro.
Leia também: Como é o estudo reverso para prova de Residência Médica?
Pontos positivos do internato de Medicina
- Período oportuno para praticar seus conhecimentos e se tornar um bom profissional;
- Ótima oportunidade para aprender com médicos mais experientes e fazer networking;
- Poder observar casos mais completos e aprender com situações atípicas que não foram vistas em sala de aula;
- E, por fim, o melhor de tudo, poder passar por diferentes especialidades, e ter ideia de qual área combina mais com sua personalidade, seus planos profissionais e a que você mais se identifica. É a chance de ter certeza sobre qual especialidade você vai seguir na residência.
Já está batendo a ansiedade para se sentir médico(a), né?
E, se você quiser saber mais, não deixe de ler: Especialidade médica: como escolher a melhor opção para a sua carreira
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Por Júlia da Silveira Gross
Graduada em Medicina pela Universidad del Norte (2021), revalidado pela Universidade Federal Fluminense, possui mestrado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2014), especialização em Fisiologia do Exercício (2013) e graduação em Educação Física pela UFRGS (2011).
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