prova de 2017, cujas inscrições para a 2ª etapa deveriam ter acontecido em novembro último, ainda não terminou, e um dos motivos é o atraso ocasionado por 1.377 ações judiciais de candidatos sem diplomas em mão. Uma questão burocrática diz que a licitação de cada fase só é feita após o governo ser informado do número exato de candidatos aptos a participar, e, com essas ações em andamento, não foi possível obter esse número, daí o atraso. Contudo, o Inep informou que a 2ª etapa do Revalida de 2017 será realizada no segundo semestre de 2018.
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Dados do Revalida: o número de médicos que fizeram a primeira fase cresceu nos últimos anos
O Revalida, que é o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira, tem uma importância clara: sem ele, os profissionais brasileiros ou estrangeiros de Medicina não podem exercer a profissão no Brasil. Acredita-se que o aumento dos candidatos a cada ano se deva ao número crescente daqueles que buscam se especializar em Medicina fora do país, não apenas para aprender a profissão, mas também para adquirir uma experiência diferenciada. Em 2011, pouco mais de 500 candidatos participaram da 1ª fase; número que subiu para mais de 7.000, em 2017.
Mais de 40% dos médicos já foram reprovados em alguma fase do Revalida
Apesar da grande adesão de candidatos, estudos mostraram que 47,4% dos participantes já foram reprovados em algum momento do exame (em uma edição ou mais), o que, em um primeiro momento, os impossibilitou de validarem os diplomas tirados no exterior e exercerem a profissão no Brasil. Para isso, é importante estar bem preparado para a prova, o que irá aumentar suas chances de passar no exame.

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Brasileiros, bolivianos e cubanos são maioria
Dados apontam que, nas últimas 6 edições, 4.117 médicos que estudaram fora do país conseguiram revalidar seus diplomas ao obterem notas suficientes para passar no exame. Foi levantado, também, que 3/4 desses profissionais são brasileiros, bolivianos e cubanos, sendo que os primeiros representam 51,9% das participações registradas entre 2011 e 2016, além de formarem o maior grupo a passar nas provas, representando 52,9% dos aprovados. Ainda nas últimas 6 edições, 2.176 candidatos brasileiros passaram na prova, enquanto bolivianos e cubanos representaram um número de 491 e 459 aprovados, respectivamente.
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