Hey, futuro residente!
Perto de se formar ou após a formatura, vem uma etapa de grandes desafios na carreira médica, que é a Residência Médica. Mas, antes desse período, vem sempre aquela dúvida que você que já deve ter se perguntado durante a graduação: qual diferença de acesso direto, pré-requisito, R1, R2, R3, R+ que vira aquela salada de frutas... ou melhor, de “R´s”!
Você quer entender ou tem dúvidas de como funciona? Continue a leitura que vou te contar tudo sobre!
Aproveite para ler: Residência Médica: mitos e verdades que você precisa saber
Diferença entre acesso direto e pré-requisito
Os programas de residência médica de acesso direto, ou seja, aqueles que você pode entrar logo após ter se formado, não precisa de uma residência anterior. Já as especialidades com pré-requisito são aquelas que é necessário ter cursado uma residência anterior.
Tanto especialidades clínicas quanto cirúrgicas podem exigir pré-requisitos para ingresso. Por exemplo, Cirurgia Geral é acesso direto, você pode se inscrever assim que terminar a graduação. Já Cirurgia Plástica não, você tem que ter feito Cirurgia Geral antes. Outro exemplo, para fazer Cardiologia, você tem que ter feito Clínica Médica antes. E Existe lei para isso! O CNRM (Conselho Nacional de Residência Médica) tem uma resolução que dispõe sobre requisitos mínimos dos Programas de Residência Médica. Consulte aqui.
R1 e R+
Agora você deve estar se perguntando onde entra o “R” nessa história. O R1 é o primeiro ano de residência, R2 (segundo ano), R3 (terceiro ano) e assim por diante. Já o R+ você vai chamar aqueles que estão a mais tempo que você na residência, independente do ano. Mas, aí, você pode se confundir, porque também tem as provas de R3, que são aqueles processos seletivos que não são acesso direto, que exigem um pré-requisito.
A despeito disso, antes de escolher em qual programa você irá se inscrever, é importante saber qual a duração. A maioria dura de 2 a 3 anos, exceto Neurocirurgia e Cirurgia Vascular, que duram 5. Então, se liga na lista dos programas de Residência de acesso direto (R1) e duração.
E, se você está em dúvida em qual especialidade seguir, leia: Especialidade médica: como escolher a melhor opção para a sua carreira
Então, agora aqui vão as especialidades que têm como pré-requisito Clínica Médica, ou seja, tem que ter feito residência em Clínica Médica antes:
Leia também: Por que fazer Residência em Clínica Médica?
Nesta outra lista, as especialidades que têm como pré-requisito Cirurgia Geral, ou seja, tem que ter feito Residência Médica em Cirurgia Geral e, após o término, você pode se inscrever em algum dos programas:
Algumas outras subespecialidades têm como pré-requisito Pediatria: Oncologia Pediátrica, Cirurgia Pediátrica, Cardiologia Pediátrica, Neonatologia e por aí vai.
Vale notar algumas observações: Mastologia tem como pré-requisito Obstetrícia e Ginecologia ou Cirurgia Geral.
Tem curiosidade sobre a área de Ginecologia e Obstetrícia? Leia mais: Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia: tudo o que você precisa saber
E vale lembrar que a comprovação de um pré-requisito será sempre o certificado de conclusão de um programa de Residência Médica, credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médica – CNRM, atualizado quase todo ano.
Bora estudar e conte conosco para a sua aprovação!
E, você, vai fazer R1 ou R+?
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Por Julia da Silveira Gross
Graduada em Medicina pela Universidad del Norte (2021), revalidado pela Universidade Federal Fluminense, possui mestrado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2014), especialização em Fisiologia do Exercício (2013) e graduação em Educação Física pela UFRGS (2011).
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REFERÊNCIAS
CREMESP
Disponível em: https://www.cremesp.org.br/?siteAcao=LegislacaoBusca¬a=324
