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magine viver em uma montanha russa de sentimentos: euforia, muita energia, agitação e depois, depressão, apatia e nenhuma vontade de levantar da cama. Esses sintomas podem significar transtorno bipolar de humor.

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Sintomas

Esta é uma doença caracterizada pela alternância do humor, e a pessoa sofre com picos de euforia (mania), picos de depressão e períodos de normalidade intercalados.

Essa alteração de euforia para depressão (ou vice-versa) pode acontecer apenas uma vez na vida, repetir-se ao longo do tempo, ou até ocorrer no mesmo dia (neste caso, chama-se episódio misto do transtorno bipolar, pois euforia e depressão acontecem juntas).

Alterações de humor

Muitas vezes as alterações de humor ocorrem repentinamente, não são percebidas, e o paciente acha que está muito feliz ou muito triste por algum acontecimento na sua rotina.

Isso se dá pois há uma perda do senso crítico e da capacidade objetiva de avaliação por parte de quem sofre da doença.

Episódios de mania

Os episódios de mania ou depressão não são caracterizados apenas por alegria ou tristeza. Esses são sentimentos normais, comuns aos seres humanos. O que ocorre é algo desproporcional e persistente.

Por exemplo, a mania é caracterizada por euforia extrema, agitação, gastos excessivos, impaciência, insônia, sexualidade aumentada, pensamento acelerado e otimismo exagerado. Já na depressão ocorre angústia, sensação de vazio, isolamento, apatia, ideias de culpa, cansaço e dificuldade de concentração.

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Mr. Jones

Um filme que caracteriza muito bem o transtorno bipolar é “Mr. Jones”, principalmente na fase de mania. O protagonista, com transtorno bipolar, chega a invadir uma orquestra para fazer o trabalho do maestro.

O transtorno bipolar gera muito sofrimento e deve ser tratado o mais rápido possível, pois pode desencadear comportamentos inadequados, abuso de álcool e drogas e ideias suicidas.

Papel dos familiares e amigos

Como o paciente pode perder a autocrítica, é muito importante familiares e amigos reconhecerem os sintomas e apoiarem o paciente na busca de tratamento psiquiátrico e psicológico.

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Por Profª Lícia Oliveira

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Postado em
31/7/19
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