Os 6 tipos de câncer mais comuns em mulheres

30/1/24

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Hey, tudo bem aí?

O câncer é uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado e anormal de células no corpo, resultando em um acúmulo de células anormais que forma um tumor. Esses tumores podem ser benignos ou malignos. Os tumores benignos não são cancerosos e geralmente não se espalham para outras partes do corpo.

Por outro lado, os tumores malignos são cancerosos e têm a capacidade de se espalhar para outras partes do corpo, invadindo os tecidos e órgãos circundantes. Você sabia que, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer é a segunda causa de morte natural no Brasil?

O que mais chama atenção é que essas mortes poderiam ser evitadas. Dá uma olhada nos 6 tipos de câncer que mais ocorrem nas mulheres: pele, mama, cólon/reto, colo do útero, traqueia/brônquio/pulmão e glândula tireoide.

Quer saber um pouquinho mais sobre cada um deles? É só continuar a leitura!

Câncer de pele

O câncer de pele, incluindo o melanoma e o carcinoma de células basais e escamosas, é comum devido à exposição solar ao longo da vida e é relevante para a população brasileira dada a alta incidência de radiação solar no país, sendo o tipo mais comum de câncer no Brasil. Bem resumidamente, é importante destacar que o câncer de pele é dividido em dois principais tipos:

o carcinoma basocelular (CBC) e o carcinoma espinocelular (CEC), considerados cânceres de pele não melanoma, e o melanoma, um tipo mais agressivo.

O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele e representa a maioria dos casos no Brasil. O carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais comum, também bastante frequente. O melanoma, embora menos comum que os cânceres de pele não melanoma, é mais agressivo e tem maior potencial de disseminação.

Câncer de mama

O câncer de mama é a principal causa de morte de mulheres no mundo. Segundo o INCA, é o segundo mais comum na população feminina, ficando atrás apenas do não melanoma. Dos tumores ginecológicos, o câncer de mama é o mais frequente no país. A incidência aumenta no decorrer da vida, com 1:6.000 aos 30 anos e 1:8 aos 80 anos.

No Brasil, a incidência global a partir dos 35 anos é de 60 a 100:100.000 mulheres por ano. Cerca de 98% são tumores malignos originados nas células epiteliais dos ductos e lóbulos mamários. O estadiamento feito pelo American Joint Committee on Cancer (AJCC) engloba o TNM (tamanho, invasão linfonodal, presença de metástase) associado ao grau histológico (importante para prognóstico).

O rastreamento do câncer de mama no Sistema Único de Saúde faz parte do Programa de Detecção Precoce do Câncer de Mama. Deve ser realizada mamografia em mulheres de 50 a 69 anos a cada dois anos ou a partir dos 40 anos em alguns casos específicos.

Câncer colorretal

O câncer colorretal (CCR) afeta o cólon e o reto. É uma das principais causas de morte nos países ocidentais, sendo a maioria adenocarcinoma primário (95%). Como o desenvolvimento de neoplasia é longo e arrastado, uma identificação feita logo no início faz muito diferença, melhorando o prognóstico. Por isso, o rastreamento por meio do Teste de Sangue Oculto nas Fezes (TSOF) ou das endoscopias (colonoscopia ou retossigmoidoscopia) é essencial. O rastreamento deve ser realizado de acordo com a inserção dos indivíduos em grupos de risco:

Leia também: Panorama sobre o câncer colorretal

Câncer de colo do útero (cervical)

O câncer de colo do útero, apesar de figurar como uma das principais causas de óbito por câncer entre as mulheres no país, pode ser prevenido e tratado com eficácia quando identificado precocemente. A vacinação contra o HPV representa uma das estratégias mais eficientes na prevenção desse tipo de câncer, sendo recomendada para meninas e meninos a partir dos 9 anos de idade. Exames como o Papanicolau, também conhecido como citologia oncótica, desempenham papel fundamental na detecção precoce do câncer cervical.

Conforme as diretrizes oficiais do Ministério da Saúde, a coleta do Papanicolau deve ser iniciada somente a partir dos 25 anos em mulheres sexualmente ativas. É de suma importância observar que esse exame não deve ser realizado antes dessa idade, mesmo em pacientes que iniciaram a atividade sexual no começo da puberdade. Caso o primeiro exame apresente resultados normais, uma nova coleta deve ser agendada após um ano. Se ambas as coletas, com intervalo de um ano, indicarem resultados negativos para malignidade e não houver alterações, as subsequentes coletas devem ser realizadas a cada três anos até os 64 anos de idade.

Leia mais: Entenda o que é o HPV

Câncer de pulmão

O câncer de pulmão também afeta um número significativo de mulheres no Brasil, especialmente aquelas que fumam ou são expostas ao tabagismo passivo. É importante destacar que o câncer de pulmão é historicamente mais associado aos homens devido ao tabagismo, mas a incidência em mulheres tem aumentado nos últimos anos em razão do crescimento do tabagismo entre elas.

A cessação do tabagismo é a maneira mais eficaz de prevenir o câncer de pulmão e melhorar a saúde pulmonar. A detecção precoce do câncer de pulmão é desafiadora, pois os sintomas muitas vezes não aparecem até as fases avançadas. O Ministério da Saúde não possui recomendações oficiais atuais de rastreamento.

Câncer de tireoide

O câncer de tireoide é um dos cânceres endócrinos mais comuns no Brasil, representando uma parcela significativa dos diagnósticos de câncer. A taxa de incidência tem aumentado nos últimos anos, possivelmente devido a fatores como maior acesso a exames diagnósticos e melhorias na detecção precoce. O diagnóstico do câncer de tireoide envolve uma série de exames, incluindo ultrassonografia, biópsia da tireoide (puncionamento aspirativo com agulha fina) e, em alguns casos, cintilografia de tireoide.

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Referência:

AFRICA STUDIO. Jovem mulher com câncer abraçando ela mãe dentro de casa. [20--?]. 1 fotografia. Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/young-woman-cancer-hugging-her-mother-1057030859. Acesso em: 26 jan. 2024.