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Demência é um termo geral usado para descrever uma série de sintomas relacionados a um declínio progressivo das funções cognitivas, como memória, pensamento, raciocínio e capacidade de realizar atividades diárias.  

Confunde-se muito com a doença de Alzheimer (DA), pois esta é a forma mais comum de demência e a que mais se cobra nas provas, mas você deve ficar ligado, porque esses sintomas podem ser causados por várias outras condições. E apesar dela ser mais comum em idosos, ela não é considerada uma parte normal do envelhecimento. Então continue a leitura se você quer saber mais sobre o assunto que pode surgir tanto em uma prova prática, quanto teórica!! Bora!!

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O que é Demência?

A demência é uma condição crônica e progressiva que afeta a capacidade de uma pessoa de realizar atividades diárias. A demência pode ter várias causas subjacentes, e a doença de Alzheimer é uma das causas mais comuns.

Segundo DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – V), as síndromes demenciais passaram a ser chamadas de Transtorno Cognitivo Maior (TCM). Abre o olho, porque o comprometimento da memória não é critério essencial.

Um ponto essencial é você saber diferenciar de delirium porque esses termos, às vezes, se confundem. Os dois termos diferentes são usados para descrever condições que afetam o funcionamento cognitivo de uma pessoa, mas eles têm características distintas:

Tipos de Demência

Então vamos lá, existem diferentes tipos de demência, incluindo a doença de Alzheimer (DA), demência vascular, demência por corpúsculos de Lewy e demência frontotemporal, entre outras. Cada tipo de demência tem características específicas, afeta diferentes áreas do cérebro e é muito importante saber os diagnósticos diferenciais para não dar bobeira na hora da prova.

A DA é a forma mais comum de demência e representa cerca de 60-80% dos casos. É uma doença neurodegenerativa que causa a deterioração progressiva das células cerebrais e conexões sinápticas. Caracterizada pela acumulação anormal de placas de proteína beta-amiloide e emaranhados neurofibrilares no cérebro. O resultado é perda de memória recente, dificuldade de comunicação, confusão, mudanças de humor e personalidade, desorientação espacial e temporal, além de afetar a capacidade de realizar tarefas cotidianas. À medida que a doença progride, os sintomas se agravam, afetando cada vez mais áreas cognitivas e funcionais do cérebro.

Como diagnosticar a demência?

O diagnóstico diferencial entre demência e doença de Alzheimer é feito por meio da boa e velha história clínica, exame físico, testes cognitivos (Miniexame do estado mental/Minimental), exames laboratoriais (vitamina B12, TSH, sorologia sífilis e HIV), análise de marcadores biológicos e, em alguns casos, exames de neuroimagem (para descartar outras causas e avaliar grau de atrofia hipocampal).

Embora não haja medidas específicas para DA, existem tratamentos disponíveis para ajudar a controlar os sintomas, retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. Além disso, medidas de suporte, como apoio psicológico, terapia ocupacional, estimulação cognitiva e apoio aos cuidadores.

Demência vascular

A demência vascular ocorre devido a danos nos vasos sanguíneos do cérebro, resultando em redução do fluxo sanguíneo e privação de oxigênio para as células cerebrais. Os sintomas podem incluir problemas de memória, dificuldade de concentração, mudanças de personalidade e dificuldades motoras.

Demência por corpúsculos de Lewy

A demência por corpúsculos de Lewy é caracterizada pela presença de agregados anormais de proteínas chamados corpos de Lewy nas células cerebrais. Os sintomas podem incluir flutuações na atenção e no estado de alerta, alucinações visuais, problemas de sono, rigidez muscular e tremores.

Demência frontotemporal

A demência frontotemporal é um grupo de doenças que afetam principalmente as regiões frontal e temporal do cérebro. Os sintomas variam dependendo da área afetada, mas podem incluir mudanças de comportamento, dificuldades de linguagem, perda de empatia e inibição social.

Geralmente, todo o diagnóstico da demência envolve uma avaliação completa da história clínica, exame físico, avaliação cognitiva, testes neuropsicológicos e exames de neuroimagem. Embora não haja cura para a demência, existem tratamentos disponíveis para ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Fármacos

Os fármacos inibidores de colinesterase (donepezila, rivastigmina e galantamina) e antagonistas N-metil-D-aspartato (memantina). Os anticolinesterásicos aumentam a oferta de acetilcolina na fenda sináptica, podendo trazer benefícios cognitivos. A memantina tem ação de neuroproteção e excitotoxicidade pelo glutamato. Antipsicóticos, antidepressivos e estabilizadores de humor podem ser utilizados para o controle de sintomas psiquiátricos.

Assista, a seguir, o trecho de uma aula que explica as causas da Demências mais comuns:

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REFERÊNCIAS

Shutterstock. LightField Studios. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/high-angle-view-senior-man-collecting-1776503864. Acesso em: 24 de jul. 2023.

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Postado em
24/7/23
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