Atualizado em 08/03/2024

As áreas da Medicina são bastante variadas, segundo a Resolução nº 2.221/2018, do Conselho Federal de Medicina (CFM). Até o momento, são reconhecidas no Brasil 55 especialidades da Medicina e 59 áreas de atuação — que são, na verdade, subespecialidades. E aí vem a dúvida que não sai da cabeça na hora da escolha: área Clínica, Cirúrgica ou Clínico-Cirúrgicas? Na hora de escolher qual a especialidade seguir, é bom você conhecer as opções, as diferenças e os locais para atuar.  

Está na dúvida e quer uma ajuda na escolha? Então continue a leitura e conheça um pouco mais sobre esse assunto.

Clínica Médica, Cirúrgica ou Clínico-Cirúrgicas: qual escolher?

Dentre as possibilidades de carreiras da medicina, estão as diversas especialidades a que um médico pode se dedicar, que podem levá-lo ao atendimento ambulatorial, âmbito cirúrgico ou ambos. Há ainda quem não queira exatamente lidar diretamente com o atendimento aos pacientes; para essas pessoas, também há boas opções a seguir. Esse é o primeiro passo para começar a sua escolha, pois ela vai te ajudar a excluir algumas especialidades.  

Leia mais: Especialidade médica: como escolher a melhor opção para a sua carreira

Primeiro, você deve pensar em qual área quer trabalhar. Calma que eu te explico. Por exemplo, se você não gosta da área clínica, só cirúrgica, você deve pesquisar quais são as especialidades cirúrgicas (e como são em menor número, fica mais tranquilo para decidir). Então, se liga só, a Residência Médica em Cirurgia Geral é de acesso direto (ou seja, aquela que você pode entrar logo após a graduação) e é uma das especialidades mais procuradas para Residência Médica; ela se ocupa da realização de diversos tipos de operações, desde cirurgias de emergência até as eletivas.  

Clínica Médica

Se você pensa mais em trabalhar em consultório, ambulatório, enfermaria, consultas domiciliares, você deve pensar nas especialidades clínicas, só que, antes disso (com exceção de Dermatologia e Neurologia), você precisará fazer a residência de Clínica Médica, que dura dois anos.  

A Clínica Médica é uma especialidade de acesso direto, ou seja, qualquer médico recém-formado e que possua CRM pode cursá-la, independentemente do tempo de formação ou de experiência.  

Ela tem muito campo de trabalho e é pré-requisito para outras especialidades como: Alergia e Imunologia, Angiologia, Cardiologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Nefrologia, Pneumologia,  Reumatologia, dentre outras.

Leia mais: Por que fazer Residência em Clínica Médica?

Cirúrgica

Desde 2019 se dividiu em: área Cirúrgica Básica (com dois anos de duração) e Cirurgia Geral (com duração de três anos). Mas, agora, você deve estar se perguntando qual a diferença, né? Bom, a diferença é que a área de cirurgia básica é pré-requisito para outras subespecialidades — aquelas que não são de acesso direto —, como: Urologia, Cirurgia Plástica, Nutrologia, Mastologia, Coloproctologia, Cirurgia Torácica, Medicina Intensiva, Cirurgia Pediátrica, Cancerologia/Cirúrgica, Cirurgia de cabeça e pescoço, dentre outras.  

O programa de Cirurgia Geral é que dá o título de especialista, para atuar como cirurgião, então pode atuar em emergências, cirurgias eletivas e etc. Mas também nada impede de seguir para outra especialidade cirúrgica.  

Aproveite para ler também: Cirurgia Geral: dicas para a sua prova de Residência Médica

Outras duas residências de acesso direto que são consideradas cirúrgicas são a Cirurgia Cardiovascular e a Neurocirurgia.

  • Cirurgia Cardiovascular — antes com duração de 4 anos e tinha como pré-requisito Cirurgia Geral, porém desde 2018 passou a ser de acesso direto com duração de 5 anos;
  • Neurocirurgia — uma das Residências Médicas mais buscadas atualmente e dura um período mínimo de 5 anos.

Clínico-Cirúrgicas

E, te liga só, também há as especialidades consideradas clínico-cirúrgicas, que têm uma quantidade relevante de cirurgias envolvidas na prática do dia a dia, como: Ortopedia, Ginecologia e Obstetrícia, Otorrinolaringologia e Oftalmologia.  Ela está relacionada ao diagnóstico, prevenção, tratamento e cuidado do paciente envolvendo as duas áreas.  

Segundo dados da Demografia Médica do Brasil, realizada em 2020, a grande maioria dos médicos (90,9%) se dedica ao meio clínico. Uma grande parcela, (78,7%) realiza consultas médicas.  

Quase um terço realiza cirurgias, sendo que 31,8% têm prática cirúrgica em hospital, que envolve internação do paciente e anestesia (geral, peridural ou raquidiana), enquanto 30,5% fazem cirurgias ambulatoriais em clínicas, consultórios e ambulatórios.  

Outros 27,5% manipulam equipamentos e realizam exames diagnósticos, a exemplo de imagens, ultrassonografia, mamografia, exames em oftalmologia, patologia clínica, medicina laboratorial etc.  

Por fim, você viu que há especialidades mais agitadas, com longas horas em centros cirúrgicos e prontos-socorros, como urgência e emergência e cirurgia geral, e outras são mais tranquilas, com uma rotina de consultório ou hospital. Então a sua escolha tem muito a ver com o seu estilo de vida profissional e pessoal também.  

Como escolher a especialidade médica para o R1 que mais combina com você? - YouTube

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8/3/24
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