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ansaço e dores nas pernas durante uma caminhada podem ser sintomas de obstrução arterial crônica periférica. Tais sintomas são conhecidos como claudicação intermitente, resultado da falta de oxigenação muscular durante exercícios físicos. A doença se caracteriza pelo estreitamento ou bloqueio dos vasos sanguíneos arteriais, que fazem o transporte do sangue até os braços e pernas.

A obstrução arterial crônica possui uma alta prevalência entre os brasileiros, sendo um dos eventos preditores de acidentes cardiovasculares. Por isso, a identificação da patologia e indicação do tratamento correto é fundamental para a melhora da qualidade de vida da população.

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Questão de prova

A obstrução arterial crônica é um dos assuntos com alta probabilidade de serem cobrados nos exames médicos, principalmente nas provas de residência. O professor João Ricardo resume os principais pontos sobre o tema em um vídeo curto que você pode conferir abaixo.

O material faz parte de uma série de conteúdos com dicas para a prova de residência médica publicados no canal do Youtube da Medcel.

Como diagnosticar a obstrução arterial crônica

Com a suspeita da patologia, o paciente deve ser encaminhado para um Cirurgião Vascular, que realizará o exame físico e, caso necessário, exames complementares como ultrassom doppler arterial ou arteriografia para diagnosticar e constatar a gravidade da doença.

Exame físico

Durante o atendimento, primeiro o especialista realiza uma entrevista com o paciente e investiga possíveis fatores de risco individuais e familiares. No exame físico, o médico utiliza principalmente técnicas de inspeção, palpação dos pulsos e aferição da pressão arterial de cada membro para identificação de alterações.

Ultrassom doppler

Procedimento não invasivo e examinador dependente, o exame tem a capacidade de mapear características do fluxo sanguíneo entre os territórios vasculares avaliados.

Arteriografia

Procedimento minimamente invasivo realizado em ambiente de hemodinâmica apropriado e seguro. Baseia-se na injeção de contraste radiopaco através de um cateter, o que permite a visualização da parte interna das artérias e a identificação de aneurismas, estenoses, má formação vascular e aterosclerose.

Tratamento

A maior parte dos casos pode ser remediada com apenas algumas mudanças na rotina do paciente, como realização de atividades físicas, hábitos alimentares mais saudáveis, parar de fumar e controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos. Também pode ser necessário a prescrição de Cilostazol, um inibidor da fosfodiesterase com ação antiplaquetária e vasodilatadora.  Em casos mais graves é necessário a intervenção cirúrgica, como a revascularização do membro afetado.

Cirurgião vascular

Tanto a avaliação quanto a realização dos procedimentos cirúrgicos necessários ao tratamento da obstrução arterial crônica são de responsabilidade desse profissional.

Com duração de quatro  anos, sendo dois no pré requisito em Cirurgia Geral, e mais dois nesta subespecialidade, a residência médica é o caminho mais indicado para se tornar um cirurgião vascular. Na Medcel, nós criamos uma preparação especial para quem vai realizar a prova de residência médica. Quer saber mais? Conheça nossos cursos preparatórios!

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16/1/18
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