Obesidade e obesidade infantil nas provas

2/1/24

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Hey, tudo bem??

Obesidade é um dos principais temas da Endocrinologia (só perde para diabetes mellitus e tireoide) e também acaba entrando em vários outros temas. E dentro desse assunto, o que é mais cobrado no adulto é a classificação do peso corpóreo (na criança também), circunferência abdominal, relação Cintura-Quadril e as indicações de cirurgia bariátrica.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), a obesidade “é uma doença crônica não transmissível de origem multifatorial e complexa”, no Brasil, um em cada quatro indivíduos adultos têm obesidade.

Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que os índices de sobrepeso e obesidade triplicaram desde a década de 70. Então, já deu pra perceber que esse assunto é um baita tema para as provas. Bora dar uma revisada sobre o assunto!

A obesidade, segundo a OMS, é o acúmulo anormal ou excessivo de gordura corpórea, até um nível que comprometa a saúde, com aumento de risco de complicações como diabetes mellitus tipo 2, doenças cardiovasculares, osteoartropatias degenerativas, neoplasias etc.

Há vários métodos para o diagnóstico, como densitometria, bioimpedância, tomografia, ultrassonografia, mas todos têm custo alto. O método mais simples, econômico, prático e que é cobrado na prova: o bom e velho IMC (Índice de Massa Corpórea), calculado pela seguinte fórmula:

E abre o olho, que esse resultado tem uma classificação do peso corpóreo que você deve saber:

A partir de 30 kg/m², o IMC é considerado obesidade e aumenta o risco de mortalidade.

Já a circunferência abdominal, na prática, acaba sendo um método fácil e barato para mensuração indireta da gordura visceral. E anota aí, considera-se normal a circunferência abdominal abaixo de 94 cm em homens ou abaixo de 80 cm em mulheres.

Uma outra medida que pode ser cobrada nas provas é a relação cintura-quadril (RCQ), que avalia a distribuição de gordura no corpo e é usada como um indicador de risco para a saúde para complicações cardiovasculares e metabólicas da obesidade. É considerada aumentado o valor acima de 0,85 em mulheres e acima de 0,9 em homens.

A fórmula é a seguinte:

RCQ = Circunferência da Cintura (em centímetros) / Circunferência do Quadril (em centímetros)

Agora olha só, em crianças e adolescentes, o diagnóstico é feito pelo percentil do IMC (comparar o IMC da criança com a média de IMC de crianças do mesmo sexo e mesma faixa etária). Aqui, define-se como obesidade quando a criança está com um percentil de IMC superior ou igual a 97 e sobrepeso quando o percentil está entre 85 e 97.

É bom você saber interpretar o gráfico, pois pode cair em prova.

*Gráficos de percentis do IMC de meninas de 5 a 19 anos de idade.*

*Gráficos de percentis do IMC de meninos de 5 a 19 anos de idade.*

Outro tópico da obesidade do adulto que despenca em provas são as indicações de cirurgia bariátrica para os casos graves com falha do tratamento clínico por 2 anos, em que o risco de complicações do excesso de peso é maior que o risco do próprio procedimento cirúrgico.

Então, anota aí:

Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40 kg/m²;
Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 35 kg/m² que tenha presença de comorbidades, como diabetes, colesterol alto, hipertensão arterial, hérnia de disco, esteatose hepática (gordura no fígado), entre outras.
Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30 kg/m² com diabetes mellitus não controlado e tratamento clínico otimizado.

E por fim, um ponto importante que você deve observar são causas não comportamentais, dentre elas se destacam as hormonais (hipogonadismo, hipercortisolismo/Síndrome de Cushing, hipotireoidismo), medicamentosas (corticosteroides, alguns psicotrópicos) e genéticas (mutações em genes ou Síndrome de Prader-Willi).

Bons estudos!!!!

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