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Tanto a dispneia, ou taquipneia, quanto a taquidispneia são sinais bem frequentes na prática médica, principalmente nas urgências e emergências. Você sabe as diferenças? Quer saber mais? Bora comigo!

Dispneia e taquidispneia: como diferenciá-las?

A dispneia e a taquidispneia são dois termos relacionados à respiração, mas com significados ligeiramente diferentes que vale a pena mencionar para não serem confundidos. A dispneia é usada para descrever a sensação de falta de ar ou dificuldade respiratória. É uma sensação subjetiva percebida pelo paciente e pode variar em intensidade e duração. A dispneia pode ocorrer em várias condições, como doenças pulmonares — asma, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), pneumonia —, doenças cardíacas — insuficiência cardíaca congestiva, doença cardíaca isquêmica —, distúrbios neurológicos e anemia grave, entre outras.

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A dispneia pode sinalizar uma alteração na função respiratória. O estímulo para a ventilação é regulado por nervos periféricos na face e nas vias aéreas, por mecanorreceptores na parede torácica e no diafragma e por barorreceptores para CO2 e O2. A excitação excessiva desses sensores é o gatilho para a dispneia.  

Eu sei que você já sabe, mas não custa lembrar: a taquipneia é caracterizada pelo aumento da Frequência Respiratória (FR) com uma respiração superficial. Os valores são:

Já a taquidispneia é um tipo específico de dispneia, caracterizada pela presença de respiração rápida (taquipneia). Enquanto a dispneia pode ocorrer sem necessariamente estar associada a uma respiração rápida, na taquidispneia, a dificuldade respiratória é acompanhada por uma frequência respiratória aumentada. Portanto, a principal diferença entre dispneia e taquidispneia é que a dispneia se refere à sensação de falta de ar, enquanto a taquidispneia envolve essa sensação associada a uma respiração rápida.

Causas da taquidispneia

Existem várias causas possíveis para a taquidispneia, incluindo:

Doenças pulmonares: condições como asma, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), pneumonia, fibrose pulmonar e embolia pulmonar podem causar dificuldade respiratória aguda.

Problemas cardíacos: doenças cardíacas como insuficiência cardíaca congestiva, doença cardíaca isquêmica (ataque cardíaco) e arritmias podem levar à taquidispneia devido à redução do fluxo sanguíneo e à capacidade reduzida do coração de bombear eficientemente o sangue.

Problemas neurológicos: certas condições neurológicas, como Ataque Isquêmico Transitório (AIT) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), podem afetar o controle respiratório e levar à taquidispneia.

Outras condições médicas: algumas outras condições médicas como anemia grave, desequilíbrios eletrolíticos, intoxicação por substâncias e distúrbios metabólicos também podem causar taquidispneia.

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Tratamento da taquidispneia

O tratamento da taquidispneia geralmente depende da etiologia. Em casos agudos e graves, a intervenção médica imediata pode ser necessária para garantir uma oxigenação adequada do corpo. Isso pode envolver a administração de oxigênio suplementar, medicamentos para aliviar os sintomas, como broncodilatadores ou diuréticos, e tratamento direcionado à causa subjacente da dificuldade respiratória.

Bons estudos!

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Referência

NEW AFRICA. Young woman suffering from breathing problem at home. [20--?]. 1 fotografia. Shutterstock. Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/young-woman-suffering-breathing-problem-home-2060056883. Acesso em: 22 mar. 2024.

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Postado em
22/3/24
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