Neurologia e Residência Médica: 5 assuntos para ficar de olho

8/12/23

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Hey, tudo bem aí??

Quando o assunto é neurologia, pode dar um friozinho na barriga, né? Mas você não terá mais nada disso depois de ler esse post. Se liga só que eu trouxe 5 assuntos de Neurologia com super dicas mastigadas para você ficar de olho antes das provas e brilhar!!!! São eles: AVE (Acidente Vascular Encefálico) isquêmico, AVE hemorrágico, Cefaleia, Alzheimer e, não menos importante, Meningite. Dê uma conferida também nas leituras complementares. Então, bora comigo!!!!

AVE isquêmico

Esse tema não só cai, como despenca na Neurologia, super importante tanto para as provas, quanto para a prática médica. Sem contar que é a segunda maior causa de morte do nosso país. Tem que saber diferenciar do AVE hemorrágico, então a TC de crânio é obrigatória. Diante de um AVE isquêmico (maioria dos casos), se estiver indicada a reperfusão, poderá ser por trombólise (alteplase) ou trombectomia (essa última só em oclusões da artéria cerebral média e carótida interna), e tem que ficar de olho nas indicações e contraindicações da trombólise.

AVE hemorrágico

Hemorragia intraparenquimatosa e hemorragia subaracnóidea

No caso do AVE hemorrágico, lembrando que pode ser subaracnoide (que fica para um próximo post) ou intraparenquimatoso (a maioria dos casos). Aqui, a característica de sintomas é que o paciente terá náusea, vômito e cefaleia muito súbita e intensa. O pulo do gato é em relação ao tratamento, o objetivo é controlar a hemorragia e aliviar a pressão intracraniana, podendo ser com medicação, cirurgia ou drenagem liquórica. E outro ponto importante aqui é o controle da PA no AVEh: PAS 140 - 160 mmHg.

Cefaleia

Sem dor de cabeça, hein? Assunto quente de prova, e o foco das bancas são as cefaleias primárias. Dentre elas, você deve ficar atento com: enxaqueca/migrânea, cefaleia tensional e trigêmino-autonômicas (a em salvas ou cluster). Mas você deve saber diferenciar as primárias das secundárias, conhecer as red flags ou sinais de alerta. A anamnese é muito importante, já que o diagnóstico das cefaleias primárias é clínico. Devem ser questionados principalmente: tipo/duração da crise, localização, intensidade, horário de início, relação com as atividades rotineiras, sintomas associados e fatores de melhora ou piora.

Alzheimer

É a forma mais comum de demência (representando 60-70% dos casos) e também a mais cobrada. É bom ficar ligado na clínica e nos diagnósticos diferenciais. Lembrando que o diagnóstico é feito pela boa e velha história clínica, exame físico, testes cognitivos (miniexame do estado mental/minimental), exames laboratoriais (vitamina B12, TSH, sorologia sífilis e HIV), análise de marcadores biológicos e, em alguns casos, exames de neuroimagem (para descartar outras causas e avaliar o grau de atrofia hipocampal).

Outro ponto essencial e em alta, porque houve atualização, são os critérios diagnósticos. E então, é um bom palpite para as provas. Se liga só, as novas diretrizes incluem biomarcadores sanguíneos para o diagnóstico: a proteína beta-amiloide e proteína fosfo-Tau. Claro que não são decisivas no diagnóstico, mas auxiliam com a clínica.

Meningite

É uma das emergências infecciosas mais comuns da prática médica. Lembre-se das palavras mágicas: cefaleia, rigidez de nuca e febre!

Dica!
As provas costumam cobrar mais as meningites bacterianas (identificar sinais e sintomas), tratamento empírico por faixa etária, agentes etiológicos por faixa etária e grupo de risco, profilaxia de comunicantes e diferença pelo liquor entre bacteriana e viral.

Bons estudos!!!!

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