Histerectomia: tudo sobre o assunto

Hey pessoal! Tudo certo??

Você sabia que a origem do termo "histerectomia" é um tanto peculiar??!! Essa palavra é derivada de duas palavras gregas: "hystera", que significa "útero", e "ektomē", que significa "remoção". Portanto, literalmente, "histerectomia" significa "remoção do útero", até aí tudo bem né?!  

A origem histórica vem da Grécia Antiga, quando os médicos gregos acreditavam que uma série de distúrbios em mulheres eram causados por um "problema" ou "desequilíbrio" no útero. Essa teoria era conhecida como "teoria do útero errante" ou "teoria do útero migratório". Acreditava-se que o útero, considerado um órgão nômade, poderia se mover dentro do corpo.  

Para tratar esses problemas, os médicos gregos desenvolveram várias técnicas cirúrgicas para “corrigir o deslocamento do útero”, loucura, né?? Mas a palavra continuou com o mesmo significado até hoje. Então para aproveitar o embalo continua a leitura para saber um pouco mais sobre esse procedimento nos dias de hoje, ok?!

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Tipos de Histerectomia

Como falei anteriormente, a histerectomia é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção do útero e pode ser realizada de diferentes maneiras, dependendo das necessidades médicas e das condições específicas da paciente.

Existem diferentes tipos de histerectomia:

Opções cirúrgicas

A histerectomia pode ser realizada por diferentes vias de acesso:

1. Histerectomia abdominal: A cirurgia é realizada por meio de uma incisão na parede abdominal inferior, permitindo ao cirurgião acessar e remover o útero.

2. Histerectomia vaginal: A cirurgia é realizada através da vagina, sem a necessidade de incisões abdominais visíveis. O útero é removido por meio da vagina por laparoscopia.

3. Histerectomia laparoscópica: É um procedimento minimamente invasivo, no qual pequenas incisões são feitas na parede abdominal. Um laparoscópio e instrumentos cirúrgicos são inseridos para remover o útero. Como é contraindicada em alguns casos, é preciso avaliar: o tamanho do útero; as aderências abdominais, relacionadas ao pneumoperitônio; algo que impeça a ventilação adequada durante anestesia; e aderências extensas abdominais e pélvicas, entre outros.

4. Histerectomia robótica: É uma variante da histerectomia laparoscópica, em que o cirurgião utiliza um sistema cirúrgico robótico para realizar a cirurgia com maior precisão e controle.  

Quando a histerectomia é indicada?

A histerectomia pode ser realizada por diferentes razões, como tratamento de doenças ginecológicas, como miomas uterinos, endometriose, sangramento uterino anormal, prolapso uterino ou câncer ginecológico. A decisão de realizar uma histerectomia deve ser baseada em uma avaliação cuidadosa, levando em consideração a condição específica da paciente, seus sintomas, histórico médico, idade, desejos reprodutivos e outras opções de tratamento disponíveis. As indicações mais comuns para histerectomia incluem:

1. Miomas uterinos: A histerectomia pode ser indicada quando os miomas uterinos causam sintomas graves, como sangramento intenso, dor pélvica crônica, pressão na bexiga ou no intestino, ou quando afetam a fertilidade da mulher.

2. Sangramento uterino anormal: Se uma mulher apresenta sangramento uterino anormal que não responde a tratamentos conservadores, como medicamentos ou procedimentos minimamente invasivos, uma histerectomia pode ser considerada.

3. Endometriose: A histerectomia pode ser indicada em casos de endometriose grave, refratária a tratamentos conservadores, quando há dor intensa, incapacidade funcional e impacto negativo na qualidade de vida da paciente.

4. Prolapso uterino: Se o útero está severamente prolapsado e causa sintomas significativos, como dor, problemas urinários ou intestinais, e não responde a outros tratamentos, a histerectomia pode ser recomendada.

5. Câncer ginecológico: Em casos de câncer de útero, câncer de ovário ou câncer cervical avançado, a histerectomia é frequentemente realizada como parte do tratamento para remover o tumor.

É importante ressaltar que o protocolo de indicação de histerectomia pode variar de acordo com a avaliação médica individual e as características de cada paciente. A decisão de realizar uma histerectomia deve ser baseada em uma análise detalhada do histórico médico, exames clínicos, sintomas, expectativas da paciente e outras opções de tratamento disponíveis.  

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